Psicologia II : Mecanismos de Defesa
(Alexandra Fernandes)
São recursos psicológicos que ajudam o indivíduo a manejar as causas de stress e suas necessidades emocionais. São automáticos, inconscientes, e atuam sem que o indivíduo os reconheça. Protegem a personalidade, satisfazendo as necessidades emocionais, reduzindo as tensões e angustias interiores e modificando a realidade externa. Principais mecanismos de defesa do ego: 1- NEGAÇÃO: Recusa para perceber fatos desagradáveis, tirando a percepção de aspectos perigosos que machucam, procuram negar os fatos que perturbam. Este recurso diminui a capacidade de lidar com desafios exteriores e também com a capacidade da valer-se de estratégias de sobrevivência adequadas. 2 - RACIONALIZAÇÃO: Se utiliza de motivos racionais e sensatos para pensamentos e atitudes inaceitáveis. Apresenta explicações consistentes e eticamente aceitas para acões que lhe causam sofrimento moral : "Não pago por questão de sobrevivência". É tornar aceitável o inaceitável. 3 - PROJEÇÃO: Projetamos no outro aquilo que não podemos aceitar em nós, que nos é doloroso ou desagradável. É atribuir ao outro algo que se origina em si próprio. 4- SUBLIMAÇÃO: É o mais evoluido dos mecanismos de defesa; é a canalização das idéias ou instintos constrangedores para situações aceitáveis. Apresentam geralmente inibição do objeto do desejo e dessexualização. 5 - FORMAÇÃO REATIVA: É a inversão do verdadeiro desejo. Ostentar e externar sentimentos opostos aos verdadeiros impulsos que são impróprios. Exemplos: rigidez religiosa-promiscuidade, homofobia-tendências homossexuais. 6- REPRESSÃO: Afastar ou recalcar do consciente idéias, desejos ou instintos desagradáveis ou inoportunos, mantendo-os no inconsciente. 7- REGRESSÃO: Retorno do indivíduo à níveis anteriores do desenvolvimento sempre que se depara com a frustração. 8 - DESLOCAMENTO: Transferir as características ou sentimentos de um determinado objeto ou pessoa ( mais perigoso ) para outro ( menos perigoso ). Exemplo: numa briga não agredir o outro, mas um objeto, destituído de vida. Assim, podemos aliviar, de maneira pelo menos temporária, as tensões e manter sob controle o bem estar do ego.
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