Nos Mesmos Pratos
(Emmanuel / Chico Xavier)
NOS MESMOS PRATOS "E ele, respondendo, disse: O que mete comigo a mão no prato, esse me há de trair." - (MATEUS, 26:23.) Toda ocorrência, na missão de Jesus, reveste-se de profunda expressão simbólica. Dificilmente o ataque de estranhos poderia provocar o Calvário doloroso. Os juizes do Sinédrio, pessoalmente, não se achavam habilitados a movimentar o sinistro assunto, nem os acusadores gratuitos do Mestre poderiam, por si mesmos, efetuar o processo infamante. Reclamava-se alguém que fraquejasse e traísse a si mesmo. A ingratidão não é planta de campo contrário. O infrator mais temível, em todas as boas obras, é sempre o amigo transviado, o companheiro leviano e o irmão indiferente. Não obstante o respeito que devemos a Judas redimido, convém recordar a lição, em favor do serviço de vigilância, não somente para os discípulos em aprendizado, a fim de que não fracassem, como também para os discípulos em testemunho para que exemplifiquem com o Senhor, compreendendo, agindo e perdoando. Nas linhas do trabalho cristão, não é demais aguardar grandes lutas e grandes provas, considerando-se, porém, que as maiores angústias não procederão de círculos adversos, mas justamente da esfera mais íntima, quando a inquietação e a revolta, a leviandade e a imprevidência penetram o coração daqueles que mais amamos. De modo geral, a calúnia e o erro, a defecção e o fel não partem de nossos opositores declarados, mas, sim, daqueles que se alimentam conosco, nos mesmos pratos da vida. Conserve-se cada discípulo plenamente informado, com respeito a semelhante verdade, a fim de que saibamos imitar o Senhor, nos grandes dias. Emmanuel / Chico Xavier
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