Custo Estratégico
(Roberto Vommaro)
ESTRATÉGIAS: DE CUSTOS OU DE LUCROS? Não é comum iniciarmos um artigo com perguntas, mas certamente tudo que se estuda é iniciado por dúvidas típicas, assim sendo observemos as indagações abaixo: Quais são os preços de venda ideais para meus produtos? Tenho certeza de que meus preços oferecem uma boa margem de contribuição? Dentro do meu mix de produtos existe algum que está sendo subsidiado por outros? Como faço para crescer sem comprometer minhas margens? Porque meus concorrentes conseguem praticar preços e prazos melhores do que eu? Posso crescer sem comprometer a qualidade de meus serviços? Posso melhorar o desempenho de meus colaboradores ainda mais? Como posso mensurar o meu ativo intelectual? O Sistema de Contabilidade me fornece boas informações em tempo real? Essas perguntas podem estar no íntimo de cada administrador e as tarefas do cotidiano o impedem de pensar melhor no assunto. O modelo utilizado é repetido à exaustão. O tempo, essa variável cara e cruel, não permite hesitações. É necessário repensar os processos e os sistemas de medição. A maioria dos colaboradores tem o hábito de mecanizar suas tarefas, raramente “pensando” o processo. A tendência nesse enredo de repetições é “deixar passar” pequenos detalhes que podem fazer a diferença. Fazer os colaboradores pensarem é um procedimento contínuo, onde o aprendizado é constante e eterno. Nunca se sabe o suficiente. Sabemos mais do que ontem, mas menos do que amanhã. Seremos sempre trainees em nossas funções. Métodos de medição e observação já existem muitos e os livros estão aí cheios desses artifícios, matemáticos ou não. Mas e o nosso método? Foi desenvolvido para o nosso fluxo de processamento e adequado às nossas realidades? Vejam que estamos acrescentando mais perguntas às já existentes. Precisamos, no entanto, de respostas. Elas existem sim. E estão dentro do processo de cada empresa. Mas para encontrá-las é preciso desenvolver a Inteligência Coletiva. Essa é um produto do pensar de todos os envolvidos. As situações acontecem e acontecerão sempre e o grupo pode se habilitar a encontrar as respostas. A concepção do estudo de Custo Estratégico leva em consideração quatro perspectivas importantes para qualquer empreendimento: financeira, do cliente, do processo e do aprendizado. Cada uma deve ser vista como parte de um equilíbrio dinâmico, onde também devem ser estudadas as interações. Satisfazer ao cliente, buscando altíssima qualidade pode comprometer a perspectiva financeira e o objetivo principal será sempre o ponto de equilíbrio dessas variáveis. Surge então a perspectiva do aprendizado constante como grande solução para esses questionamentos. Gostamos de estudar e estimulamos nossos amigos a fazerem sempre o mesmo. As inovações poderão surgir no processo, no produto, na praça ou nas pessoas. ROBERTO CAVALLIERI VOMMARO – Engenheiro industrial, com formação também em Ciências Contábeis, com cursos na FGV e pós-graduação na Universidade Cândido Mendes, com mais de trinta anos de serviços de auditoria e apoio estratégico a empresas.
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