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COMO ENFRENTAR A TRISTEZA QUANDO SE PERDE ALGUÉM
(Jerson Aranha)

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Como Enfrentar a Tristeza Perdera pessoa que amamos causa dor insuportável. O que podemos fazer, quando a vida parece inteiramente vazia é sem sentido? Um dia, a dor atroz, intolerável: a pessoa amada desaparece. Tudo perde o sentido, parece impossível superar o sofrimento é voltar a sentir prazer em viver. Ter outro companheiro, então, esta totalmente fora das possibilidades da imaginação. Essa dor de luto é sentida quando a pessoa amada morre. É também quando um grande amor é rompido: nosso companheiro (ou companheira) vai embora, deixou de nos amar. Como enfrentar o sofrimento quando tudo, ao nosso redor, lembra a pessoa amada? O mundo (parentes, amigos) já aceitou o fato. Mas nos continuamos sem querer acreditar, alimentando um mundo imaginário, cheio de recordações. A nossa tristeza, em linguagem psicológica, é uma resposta emocional que desafia toda a estrutura da personalidade. Mas sabemos, através de psicanalistas, antropólogos, escritores é nossa própria experiência, que se trata de um processo basicamente de reestruturação. Em outras palavras: de convalescença. O que significa isso? Quando amamos alguém, ele realmente ocupa um lugar muito importante em nossa vida. De certa forma é um ponto fixo ao redor do qual giramos, apesar de todas as outras atividades as quais eventualmente nos dedicamos. A perda dessa pessoa, então, faz com que realmente nos encontremos perdidos. É o trabalho de nos encaixar no mundo outra vez, sem ter o companheiro como referencia, é duro é sofrido. Mas é um trabalho de reestruturação da personalidade. Por isso, os psicanalistas acreditam que a tristeza é um distúrbio profundo, doloroso,mas necessário, porque “cura”. SUFOCAR A TRISTEZA É COMO TOMAR VENENO. – Infelizmente, a pressão social geralmente obriga as pessoas a sufocar a tristeza. Isso é péssimo: assim, a tristeza não morre. Ao contrario, fica “engolida” é “corrói” por dentro. Esse “veneno” pode levar a bloqueios muito perigosos para a saúde mental é, normalmente, precisam de ajuda psiquiátrica para ser superados. Por exemplo: a pessoa nunca mais consegue se envolver emocionalmente com alguém – amigo, parente ou um novo amor. Alem disso, quem sufoca os próprios sentimentos pode se tornar insensível ao sofrimento alheio. Não só precionará os outros para que também não exponham os sentimentos, como correra o perigo de ser desumano. Os homens que perdem uma companheira sofrem mais: em geral, o sexo masculino é fortemente compelido a controlar-se, não se deixando vencer pelo sofrimento. Essa pressão, como já vimos, é absurda. Quem perde o ser amado precisa chorar, falar longamente nele, lembrar-se de mil acontecimentos, demonstrar ao máximo a tristeza. Amigos é parentes, nesse sentido, tem um papel fundamental: é preciso contar com o carinho, a paciência é a compreensão deles. Eles é que serão o apoio é a ponte entre o mundo imaginário de quem ficou só é o mundo real, tão difícil de enfrentar outra vez. Existe, alias, o outro extremo, para quem os amigos não são suficientes como “ponte”. É o caso do individuo que não aceita a perda, construindo o mundo imaginário das lembranças com tanto empenho que, provavelmente, não conseguira voltar a viver de verdade, sem ajuda psiquiátrica. Todos nos precisamos aprender a não temer nossos sentimentos. Quem já atravessou crises profundas de tristeza, na infância ou na maturidade, sabe como é importante externar a dor, em lugar de esconde-la. Sabe, também, como após cada crise de choro, saímos um pouco mais fortalecido, como se os pedaços partidos se juntassem novamente, reorganizando nossa personalidade. Então, quem já passou pelatristeza tem uma missão importante: ajudar os outros a chorar é reencontrar a alegria de viver. (Jerson Aranha)



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