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ALGUNS ESCRITOS
(MÁRIO DE ALENCAR)

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A obra Alguns Escritos de Mário de Alencar é uma coletânea de textos que versão sobre o seu discurso de posse na Academia Brasileira de Letras, quando nesta ocasião faz o elogio a José do Patrício, traçando uma breve biografia do seu patrono e expondo com clareza a situação da escravidão no Brasil daquela época. Na seqüência da obra, Mário de Alencar escreve “Machado de Assis, páginas de saudade”, onde relata os últimos instantes do Grande Mestre da Literatura Brasileira, na véspera de sua morte e retorna ao escrito apenas um mês depois do enterro dele para concluí-las e vai contando como se construiu a amizade de ambos desde a adolescência quando mostrou um poema a Machado que o incentivou a publicar. Como era ainda um menino sentia receio da inteligência do célebre escritor e afastou-se por um tempo, reatando a amizade nos quatro anos finais da vida do escritor das Memórias Póstumas, depois da morte de Carolina. Também conta das visitas que recebia de Machado no seu gabinete e do comportamento dele para não atrapalhar os leitores da Biblioteca da Câmara. A partir dessa época sempre se viam, quando não era possível pessoalmente, era através das muitas cartas que trocaram. No capítulo subseqüente, intitulado “Esaú e Jacó” conta suas impressões dessa obra de Machado de Assis, que são mais as impressões e sentimento do homem e do que crítico, que faz uma resenha do livro de Machado e anota de forma interessante como as personagens dão o caráter do tempo através de um cunho verdadeiramente humano. No capítulo sobre o “Memorial de Aires” encontra-se uma bela análise da obra de Machado de Assis, quando Mário de Alencar diz que o autor dele depois de ter escrito tantos livros originais, ainda achou como ser original, compondo um romance em forma de diário autobiográfico que não é rara e é relativamente fácil, mas nestas memórias há um romance alheio contando pelo conselheiro Aires, que nem é só dele, focado na história de Aguiar e Dona Carmo tendo como drama secundário à história de Tristão e da viúva Fidélia. No capítulo dedicado a Capistrano de Abreu, Mário de Alencar conta do alto grau de instrução desse escritor, o qual só veio a descobrir através da presença do escritor português Moniz Barreto a quem Capistrano foi apresentado por Domício da Gama, amigo de ambos e companheiro de Moniz nas visitas a Eça de Queirós em Paris. Mário também dá notícia de uma caderneta em forma diário que Capistrano possuía e onde anotava tudo das conversas que teve com José de Alencar, lamenta por uma pessoa de tão grande instrução não ter publicado muitos livros sobre a história do Brasil, quase que se limitando a escrever os Capítulos de História Colonial. Seguindo o percurso da obra, encontra-se “Poesias de Alberto de Oliveira” onde e Mário realiza uma excelente apresentação do escritor aludindo a uma introdução realizada por Machado de Assis a uma das obras de Oliveira, entretanto limita-se a uma análise um tanto superficial, o que não quer dizer que o filho de José de Alencar não tenho escrito nessa análise definições bastante elaboradas e que poderiam ter sido mais bem trabalhadas. Nos capítulos posteriores “Páginas da Gazeta” Mário realiza algumas observações sobre assuntos variados, mas infelizmente como ele próprio afirma, em alguns instantes quase chega a se perder nos manejos da própria escritura.



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