, Introdução ao Sistema de Transporte no Brasil: Aduaneiras, 2000.
(RODRIGUES; Paulo Roberto Ambrosio)
Transporte Fluvial no Brasil Até recentemente, a imensa riqueza das vias formadas pelas bacias hidrográficas brasileiras foi subutilizada para o transporte de cargas, quase que praticamente da forma como a natureza a deixou, não se cogitando em investir na regularização de leitos de rios, na interligação de bacias, ou na transposição dos obstáculos naturais. Todas as obras de melhorias à navegação surgiram apenas como subproduto da construção de usinas hidroelétricas. Descoberto com algumas décadas de atraso como a grande alternativa para o transporte de cargas no país, o transporte hidroviário vem ganhando status como fator de integração nacional. Em países de grande dimensão territorial como o Brasil, a utilização das hidrovias é fator fundamental para o processo de interiorização e posterior fixação da população, alargando as fronteiras agrícola e mineral. Principais Vias Navegáveis no Brasil Hidrovias da Bacia Amazônica Drena 25% da área da América do Sul, oferecendo excelentes condições naturais à navegação, com 18.300 km de extensão. Hidrovias do Nordeste Com 1.740 km já navegáveis, a bacia do Nordeste é formada por rios ainda pouco explorados: Sistema Hidroviário Tocantins-Araguaia Sistema que atravessa o Brasil - Central, expandido a fronteira agrícola do cerrado. Estende-se no eixo norte-sul deste sua foz, no rio Pará, até o planalto Central, próximo a Brasília. Sua extensão é de 2.841 km Sistema Taquari e Jacuí no Rio Grande do Sul. Embora naturalmente navegáveis, eles sofriam restrições de calado nos períodos de estiagem, limitando o seu emprego comercial. Em decorrência disso, seus leitos foram regularizados através de um sistema de quatro barragens. Estas obras reduziram o percurso em rodoviário em 473 km.
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