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memórias póstumas de brás cubas
(machado de assis)

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Brás Cubas não é um autor-defunto, mas um defunto-autor. Do outro lado do mistério é que ele se lembrou de escrever as suas memórias. Foi muito original. O mundo anda cheio de boas e sensaboronas memórias de gente viva. Ou de gente morta, mas que escreveu quando ainda viva. Visão comum. Brás Cubas é diferente. Ele enxerga a vida com olhos novos. Vê a vida de fora da vida. E completamente desencantado. E sem etiquetas, sem fingimentos e sem retoques convencionais. "Escrevi-a com a pena da galhofa e a tinta da melancolia..." Aí estão os amores de Brás Cubas: Marcela, espanhola, "a linda espanhola", na boca de todos os rapazes do tempo. Era luxuriosa, sem escrúpulos para o seu tempo, impaciente, amiga de dinheiro e de rapazes. "Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos." Anos depois Marcela é apenas uma ruína com o rosto impiedosamente marcado de bexigas. E morreu num hospital a linda Marcela. E Virgilia? Os seus adulterinos amores com Brás Cubas... Era mulher de um figurão na política, o Lôbo Neves. E os amores eram acobertados pela respeitável senhora D. Plácida. As suas pretensões políticas, seus grandes planos, aquele invento maravilhoso, o emplasto Brás Cubas, divino remédio para curar a incurável melancolia humana... No todo: o retrato inteiro de um solteirão vazio e rico. No último capítulo o defuntoautor nos dá, em resumo, o seu balancete final. É o capítulo das negativas. Não, não, não... E como súmula, como fecho: "Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria."



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