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É na academia que o futuro começa. A opção pela formação em Turismo tem de ser baseada na paixão que nos liga a esta actividade. Actualmente, são milhares os alunos que optam por estudar a actividade turística e que pretendem fazer deste estudo o pilar para o seu futuro. O turismo deve ser encarado, inicialmente, como uma ciência, pois é com base nos diferentes campos das ciências humanas e sociais que este se desenvolve. É através da análise e registo sistemático de conjuntos observáveis pouco mensuráveis, que se elaboram teorias científicas que resultarão na base de sustentação da técnica do turismo. Por outras palavras, interessa dizer que a reflexão turística deve ser feita dentro de uma perspectiva transversal e interdisciplinar, capaz de conferir unidade a estes conjuntos, de forma a construir conhecimentos científicos válidos que permitam resultar em competências técnicas. A ciência e a técnica são elementos distintos mas complementares. Esta última tem de basear-se, incontornavelmente, na teoria científica para dar respostas inovadoras e adequadas à velocidade vertiginosa das mudanças sociais. A formação é muitas vezes confundida com qualificação. Existem em Portugal muitos profissionais no turismo formados mas sem qualquer qualificação. Isto é, a formação é algo que está ao alcance de qualquer estudante, basta para isso empenhar-se nos momentos de avaliação. No entanto, muitos são aqueles que não assumem a formação como uma qualificação para a vida e acabam por esquecer rapidamente os conteúdos adquiridos. Os recursos humanos ou, se quisermos, o capital humano fundamenta a existência de qualquer organização, já que esta não produziria sem a mão de obra necessária. Neste contexto, é imperativo que cada um de nós tenha consciência que a formação contínua e a qualificação são bens nucleares para o enriquecimento de cada um, não só como profissionais mas como pessoas. O pensamento retrógado que muitas vezes nos assombra, de que a formação de 2º ciclo (mestrado) ou 3º ciclo (doutoramento) não valoriza a nossa situação profissional é pura ilusão se não considerarmos essas aprendizagens como a qualificação necessária para crescermos em termos de conhecimentos e de competências. A reflexão que impera fazer nos dias que correm incide sobre uma mudança de atitude do próprio formando, devendo encarar o 1º ciclo (licenciatura) como uma formação inicial de três fases, e o mestrado e doutoramento como parte integrante da nossa aprendizagem que só ficará completa com a obtenção dos três ciclos. O turismo carece de capital humano e esse capital só se alcança quando nos predispomos a adoptar a formação em contexto de qualificação ao longo da vida.



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