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Senso Comum vs Conhecimento Cíentifico
(Bibliografia: Santos; B.S.)

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Do Senso Comum ao Conhecimento Cientifico vai uma distância considerável, apesar de que, ao longo dos tempos se verifique uma aproximação. O primeiro baseia-se nos sentidos, crenças, tradições, acredita no que vê ou sente, é fruto das experiências do quotidiano, ou naquilo que se tornou evidente através da evolução da ciência . Esta por sua vez, procura através do raciocínio objectivo, assente na faculdade racional do ser humano e em métodos experimentais, a comprovação daquilo que os sentidos nos mostram. O Senso Comum é um saber que se adquire através da vida que se leva em sociedade, por isso, é um saber informal adquirido de forma espontânea através do contacto com o próximo, com situações e objectos que rodeiam o indivíduo. Apesar das suas limitações, o senso comum é fundamental, sem o qual os membros integrantes da sociedade não conseguiriam orientar-se na sua vida quotidiana. É um saber muito simples, superficial e informal, que não exige grandes esforços nem bases consistentes que atestem a sua veracidade ou proveniência, ao contrário das ciências, que assentam em conhecimentos formais porque requerem um longo processo de aprendizagem/conhecimento. O Senso Comum tem factores positivos e negativos. Se por um lado congrega conhecimentos e sabedoria popular e os transmite de geração em geração fornecendo bases para uma vida adaptativa na sociedade em que estamos inseridos, por outro lado poderá originar o prolongamento de crenças ou opiniões menos verdadeiras e/ou preconceituosas que se arrastam no tempo, somente ultrapassadas por pesquisas/estudos científicos. E é precisamente neste ponto que é benéfica a interligação entre o Senso Comum - baseado em testemunhos culturais – e o Conhecimento Cientifico – baseado em métodos de pesquisa. Um, é a continuação do outro, a Ciência pode comprovar ou dismistificar factos/acontecimentos baseados no senso comum, através dos métodos de pesquisa cientifica. Boaventura, que cita Clauseeitz, sugere que “o objecto é a continuação do sujeito por outros meios” (p.52), o que indica que provém do sujeito e - das suas crenças, juízos de valor e tradições culturais - a necessidade de o tornar objecto de estudo. Bibliografia : Santos, B.S. (1987).Um discurso sobre as ciências. Porto: Edições Afrontamento.pp.50.57



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