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A Estrela de Joana
(Paulo Pereira Cristovão)

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Paulo Pereira Cristovão, o autor, entrou em 1990 para os quadros da Polícia Judiciária de onde saíu no inicio de 2007, fundando uma empresa de Consultoria e Investigação.Durante o tempo em que foi inspector da Polícia Judiciária, entre outros casos, foi-lhe entregue e a mais 2 colegas da Direcção Central de Combate ao Banditismo o caso "Joana", que mudou para sempre a vida destes 3 homens, que sendo polícias também são seres com sentimentos e emoções, filhos e familías.Este livro é a história de Joana. Uma homenagem prestada à corajosa menina.Quem não se lembra de um dia de Setembro de 2004, ver na televisão uma mulher a chorar,a implorar que lhe devolvessem a filha desaparecida no dia 13 de Setembro desse mesmo ano, quando tinha ido ao café próximo por volta das 20h?Mês e meio mais tarde, Leonor e João Cipriano, irmãos, mãe e tio de Joana estavam presos preventivamente por suspeita de homicídio e ocultação de cadáver.A opinião pública estava em choque com o desenrolar dos acontecimentos e os média exerciam pressão e marcação cerrada á polícia pejudicando muitas vezes a sua actuação.Mais mediático e expectante ainda, eram as vezes que João, o tio, dava a localização do corpo da menina e era visto a acompanhar a polícia nas buscas em longos passeios sempre infrutíferos.Através de um grande profissionalismo e formação de que estava munido, Cristovão, consegue arrancar a verdade aos dois irmãos, de uma forma tão descritiva e chocante que o leitor fica a pensar como é que ele próprio se conseguiu controlar e dominar nos momentos piores.Joana foi morta pelo tio e pela mãe porque os tinha surpreendido num acto sexual e ameaçado de contar ao padrasto. Mataram com espancamento, esquartejaram no chão da sala e esconderam os pedaços de corpo na arca frigorifica. Mais tarde, transladaram o corpo da pequena Joana para a bagageira de um carro que estava em cima do reboque do ferro-velho que pertencia á família de Leandro, o padrasto. O carro foi transportado para uma incineradora de ferro-velho em Espanha, tendo o cuidado de cortar os pedaços do corpo da menina em pedaços mais pequenos para não serem detectados debaixo dos bancos da viatura.Macrabo, chocante. A descrição do tio ao pormenor, do que fizeram á pobre menina de 8 anos, provoca-nos um rol de sentimentos indefiniveís.O autor deste livro, quer acima de tudo, contar a história de Joana, como que a pedir perdão pela permissão que foi dada para esta criança sofrer tanto no seu curto tempo de vida. Maus tratos, violações a que foi sujeita e que não se conseguiram provar, violada nos seus direitos de criança a ser protegida e amada, abandono pelas nossas instituições de protecção a menores alertadas para o seu caso...e no fim, pela sua morte. No decorrer dos inquéritos, Leonor tenta o o suicídio dentro das instalações da PJ evitado pelos inspectores presentes. Na prisão, onde regressa, depois de observada no Hospital, é instruída e instigada pela directora do estabelecimento a apresentar queixa por abuso de autoridade e agressão nos interrogatórios. Ilibados em acariação com Leonor por não terem sido identificados como os presumiveís agressores, Cristovão e os seus 2 colegas são retirados do caso, não tendo tempo de recuperar o corpo da menina.Já afastados da PJ por opção própria na sequência desde caso, em Junho de 2007 são acusados pelo Ministério Público de torturar Leonor através de terceiros não identificados.Paulo Cristovão só consegue pensar que não passam de um bode expiatório. A Joana já não vendia jornais nem revistas. Agora eram eles, os inspectores torturadores que iriam manter viva a história de Joana através destas acusações.Joana, a menina que marcou para sempre, sem a conhecerem, a vida de três homens, Inspectores da Polícia Judiciária, que fizeram o melhor que sabiam e podiam para que a sua história fosse clara e feita justiça. A menina que acordou os portugueses para coisas que pensavam impossiveis de acontecer, que pôs muitas mães a chorar e a não acreditar no que ouviam.Mas atenção, nunca foi dito em público o que aconteceu a Joana. A revelação é feita neste livro, pelo autor, com factos veridicos, para que Joana nunca seja esquecida.Embora condenados a 16 anos de prisão, mãe e tio, ainda em Outubro de 2007, foram ilibados em julgado pela violação e abuso sexual de Joana por não terem sido provados.Até sempre grande Joana...Até sempre. ( Paulo Pereira Cristovão ).



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