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Plutão
(Olavo Bilac)

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Este poema eu ouvi quando estava na 5ª série, e achei muito bonito:Negro, com os olhos em brasa,Bom, fiel e brincalhão,Era a alegria da casao corajoso Plutão.Fortíssimo, ágil no salto,Era o terror dos caminhos,E duas vezes mais altoDo que o seu dono Carlinhos.Jamais à casa chegaraNem a sombra de um ladrão;Pois fazia medo a cara Do destemido plutãoDormia durante o dia,Mas, quando a noite chegava,Junto à porta se estendia,Montando guarda ficava.Porém Carlinhos, rolandoCom ele às tontas no chão,Nunca saía chorando, Mordido pelo plutão...Plutão velava-lhe o sono,Seguia-o quando acordado:O seu pequenino donoEra todo o seu cuidado.Um dia caiu doenteCarlinhos.. junto ao colchãoVivia constantementeTriste e abatido, o plutão.Vieram muitos doutores,Em vão. Toda a casa aflita,Era uma casa de dores,Era uma casa maldita.Morreu Carlinhos... À um canto;Gania e ladrava o cão;E tinha os olhos em pranto,Como um homem, o Plutão.Depois, seguiu o menino,Seguiu-o calado e sério;Quis ter o mesmo destino;Não saiu do cemitério.Foram um dia à procuraDele. E, esticado no chão,Junto de uma sepultura,Acharam morto o Plutão



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