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Benzodiazepinas: Como Abster-Se Disso
(Lorraine Paquet)

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Abstinência progressiva dos tranqüilizantes – Os tranqüilizantes, tomados em grande quantidade e por um longo período, levam os pacientes à dependência desses medicamentos. Descobertos nos anos cinqüenta, eles ganharam popularidade, sobretudo nos anos setenta, porque eram eficazes contra a ansiedade, problemas de sono e acreditava-se que não ofereciam perigo. Hoje não se confia mais no poder mágico dos tranqüilizantes e se compreende o perigo de criar uma dependência, assim como a presença de efeitos secundários mais ou menos toleráveis. Há quatro categorias de tranqüilizantes: as benzodiazepinas, utilizadas contra a ansiedade, das quais o mais célebre é o valium; os ansiolíticos e certos antidepressivos reconhecidos por diminuírem a ansiedade; os hipnóticos utilizados para os problemas do sono. Os barbitúricos têm propriedades sedativas e calmantes. Usaremos a palavra “tranqüilizantes” para designar todas essas categorias, que têm efeitos semelhantes. O Dr. Jean-Paul Chabannes, psicofarmacologista, insiste na Abstinência progressiva dos tranqüilizantes, que obteve êxito em pouco mais de 75% dos casos. Em 2003, contava-se 40% de pessoas que consumiam ao mesmo tempo ansiolíticos e hipnóticos. Os médicos desaprovam fortemente esta associação, sobretudo se o uso de medicamentos se prolonga. O Dr. Patrick Martin, neuropsicofarmacologista, nota muitos efeitos secundários desses medicamentos dos quais o mais sério é a queda da vigilância, que pode causar acidentes. Além do mais, os ansiolíticos podem prejudicar a ação de muitos antidepressivos e mesmo inverter o efeito dos mesmos. É difícil de conseguir subvenções para executar investigações clínicas porque as indústrias farmacêuticas são o principal investidor desses estudos e não há para elas nenhum interesse. Para uma abstinência progressiva obter êxito, é necessário primeiramente tomar consciência do grau de dependência. A abstinência progressiva pode durar de quinze dias a três meses e é preciso esperar que isso seja difícil. Vale a pena consultar o seu médico de família ou um psiquiatra para ajudá-lo. O objetivo não é necessariamente interromper completamente o consumo de todos os tranqüilizantes, mas de assegurar ao paciente a medicação que convém ao seu estado. Para chegar aos resultados desejados é necessário que o médico avalie a motivação do paciente. Ele deve, em seguida, colocá-lo a par dos efeitos desagradáveis que acompanham esse processo. Se os efeitos são intoleráveis, vale mais encarar a hospitalização. Os efeitos secundários se manifestam em geral três dias depois do início da redução da dose.  Embora raramente, a epilepsia está entre os efeitos mais graves. Freqüentemente, chega-se a reduzir a dose à metade em um mês. Diminui-se muito gradualmente e, perto do fim, é preciso cortar os comprimidos em pedaços pequenos. Os medicamentos existem também sob a forma líquida, o que permite calcular as doses pequenas. Os tranqüilizantes são prescritos muito facilmente pela maioria dos médicos. Certos pacientes realmente precisam deles por um curto período enquanto outros poderiam se sentir melhor com uma terapia ou refletindo sobre sua conduta. Os médicos não deveriam se apressar ao estabelecer um bom diagnóstico e deveriam ser capazes de dizer ao paciente se o tratamento com tranqüilizantes não é o adequado. Mas o futuro é promissor. Um medicamento em estudo terá as vantagens das benzodiazepinas sem efeitos negativos. Uma molécula utilizada para o tratamento da epilepsia poderia, em certas pessoas, ser eficaz para a ansiedade generalizada.[BR] Traduzido por: Vânia H. L. Gonçalves Corrêa



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