O Seminarista
(Bernardo Guimarães)
O capitão Antunes e sua mulher, fazendeiros em Minas, obrigam a ser padre o filho Eugênio, que tem um amor de infância por Margarida, filha duma agregada da fazenda. O rapaz tenta abandonar a carreira, mas os pais não consentem e inventam que Margarida casou-se. Eugênio, que estava no Seminário de Congonhas, conforma-se e se ordena. Um dia, de volta à sua cidade, é chamado às pressas para assistir a uma doente. A doente é Margarida, que foram expulsa da fazenda com a mãe. Ela conta a verdade a Eugênio. Margarida, de temperamento ardente, arrasta Eugênio para o pecado. Ela morre e Eugênio endoidece quando, ao entregar na Igreja para rezar a sua primeira missa, depara com o cadáver da amada. Em O Seminarista, BG faz o que o estudiosos chama de "romance de tese": o que ele expõe é o equívoco do celibato religioso, que contraria a natureza humana. Essa é uma questão que continua atual. No romance, também está colocado o autoritarismo familiar, a ponto de o capitão Antunes não permitir que o filho siga o seu própria caminho.
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