AVC
(Teresa Martins)
AVC - Acidente Vascular Carebral A investigação clínica em relação aos AVC centra-se basicamente na identificação dos factores de risco, prevenção, diagnóstico e tratamento/reabilitação. A preocupação e o tempo que se despende com este estudo é justificado não só com a grande incidência e prevalência dos AVC, mas também com as altas taxas de internamento, mortalidade e morbilidade dos mesmos. É talvez uma das doenças que mais afectam não só o doente, como também a sua esfera familiar e socio-económica. O AVC acontece quando há um défice na irrigação sanguínea do cérebro e como resultado disso, uma parte dele é danificada ou mesmo destruída. A olho nú, estas lesões manifestam-se por sinais e sintomas neurológicos, que na maior parte dos casos se prolongam por mais de 24 horas. A autora classifica os AVC em três grandes grupos: - Hemorragia cerebral - acontece quando se verifica a ruptura de um vaso do cérebro, muitas vezes como resultado de um acontecimento emocionante/stressante, ou durante a prática de exercício físico. - Hemorragia subaracnoideia - AVC hemorrágico que acontece devido à ruptura de artérias mais superficiais, devido a malformações, aneurismas ou traumatismo. - Enfarte cerebral - representa cerca de 80% de todos os AVC. Surge muitas vezes em doentes sem história prévia de doença, mas que têm um ou mais factores de risco. Muitos autores simplificam esta classificação, considerando unicamente dois tipos de AVC: isquémico e hemorrágico, sendo que este último tem, na maior parte dos casos, pior prognóstico. FACTORES DE RISCO São variados e estão interligados, potenciando-se mutuamente. Muitos deles estão relacionados com os hábitos e estilos de vida de cada um. De entre estes factores, salientam-se a idade (mais frequente em idades mais avançadas); género (os homens são mais afectados do que as mulheres); a raça (os indivíduos de raça negra têm maior predisposição para desenvolver a doença); hábitos alcoólicos e tabágicos; excesso de peso; sedentarismo; hipertensão arterial; doenças cardíacas, diabetes mellitus e hipercolesterolemia. TRATAMENTO Aquando da fase aguda do AVC, é necessário internamento hospitalar. A reabilitação funcional é muito importante e deve ser iniciada 48 a 72 horas após o AVC, de modo a prevenir complicações respiratórias, osteoarticulares, metabólicas, entre outras. Durante o período de internamento deve haver uma interacção estreita entre a equipa de profissionais de saúde e os cuidadores, com vista à manutenção da reabilitação do familiar no domicílio. Esta reabilitação varia de indivíduo para indivíduo, tanto em termos de actividades a desenvolver como da duração dos programas a instituir.
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