Resumo de O Monge e o Executivo

Embora, alguns líderes negligenciem o valor das relações humanas para o sucesso de um empreendimento e mantêm antigos paradigmas sobre autoridade e liderança. É evidente que essas são primordiais para o sucesso de um empreendimento. Em nenhum momento da história corporativa discutiu-se tanto a questão das estratégias, qualidade de vida, stress corporativo, ética e principalmente estilos de liderança. Desse modo, o autor apresenta uma nova perspectiva de liderança, na qual alia-se o objetivo empresarial com a preocupação em contribuir para que as pessoas ao seu redor alterem a visão de si mesmas e de seu trabalho, ajudando-as a compreender e a transformar seu sistema de crenças e seus paradigmas e a eliminar os pesos mortos que tanto dificultam alçarem vôos na busca da realização de sonhos. À medida que a história vai se construindo o autor apresenta conceitos fundamentais para melhorar nossa capacidade de liderança, segredos esses revelados por um executivo de sucesso que demonstra um incrível talento para a vida. No primeiro capítulo livro fica evidenciado as diferenças entre autoridade e poder. O verdadeiro líder nunca exerce seu “poder” e sim sua autoridade, uma vez que autoridade se traduz pela capacidade de influenciar pessoas para que façam aquilo que desejamos, a autoridade é conquistada através da admiração e do respeito; por outro lado o poder é o exercício da autoridade pela força, sustentando pelo cargo que a pessoa exerce ou pelo aliciamento moral. Assim, esses conceitos rompem com antigos paradigmas sobre liderança e nos levam a conclusão de que o exercício do poder corrói os relacionamentos dentro das organizações, conseqüentemente, levando-as a um baixo patamar de produtividade. Outros aspectos abordados são as atitudes, comportamentos do líder perante seus liderados, haja vista que cada comportamento transmite uma mensagem aos liderados, por exemplo: o líder que interrompe as pessoas enquanto elas falam presume que não tem interesse pelo que elas têm a dizer ou que aquilo não tem importância. Isso pode ser entendido como já ter opinião sobre o assunto e não aceitar mudanças, acarretando um afastamento gigantesco entre o líder e seus colaboradores. Contudo, se quisermos mudar nosso comportamento, temos que aprender primeiro alterar nossas crenças, as crenças que temos sobre nós mesmos, sobre os outros e sobre o mundo, uma vez que essas podem inibir certos comportamentos. Ora, se acreditarmos em algo e colaboramos com isso, certamente se concretizará. O cérebro somente faz o que lhe ordenamos.Ele não cria a realidade, nós a criamos. Como um sistema de crenças depende exclusivamente dele mesmo, por que não ajudá-lo a escolher as que lhe sejam apoiadoras, que levem a excelência? Esta ajuda deve vir dos líderes com os quais se relacionam. O livro nos revela um modelo de liderança alicerçado na vontade, ou seja, na capacidade de sintonizar nossas intenções com as nossas ações e escolher nosso comportamento; assim “intenções + ações = vontade”, “intenções –ações = nada” para enfim escolher a melhor atitude a ser tomada para o bem de todos. A vontade sustenta-se através do amor, que é um conjunto de ações boas que praticamos para as outras pessoas, independentemente de que sejam ou se darão alguns retornos em troca da ação recebida. Assim, o líder servidor líder consegue distinguir as necessidades dos desejos de sua equipe. Além disso, deve fazer o possível para que as necessidades sejam atendidas. Sobretudo, a obra nos mostra um modelo de liderança no qual fica clara a necessidade de liderar para servir, por isso, ao mesmo tempoem que servimos e nos sacrificamos pelos outros, exercemos autoridade com as a pessoas, ganhamos o direito de sermos chamados de líderes.

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