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QUAIS OS SINTOMAS DA CRIANÇA HIPERATIVA
(( Abram Topczewski; Jerson Aranha))

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QUAIS OS SINTOMAS QUE O HIPERATIVO APRESENTA? * crianças que não param, na refeição a criança não fica sentada à mesa, se levantam o tempo todo e na grande maioria das vezes para que se alimente, tem que se correr com o prato de comida atrás desta criança; * crianças que não conseguem assistir um programa de TV, ficam o tempo todo se mexendo, plantando bananeira, não conseguem se concentrar mexem em coisas; * crianças que não conseguem ficar brincando com determinado brinquedo durante um período, trocando de brinquedo e brincadeira o tempo todo, nada satisfaz. * crianças que não dormem, que ficam todo tempo chorando, ficam insatisfeitas sempre; * crianças que se expõe com muita facilidade a situações de perigo, não percebem essa faceta e temos que ficar vigiando sempre. * crianças que na escola, se destacam em seu comportamento. * crianças que não param na sala de aula, não param sentadas na carteira, não ficam quietas, mesmo ouvindo a professora contando uma história. * crianças que não conseguem se manter em um grupo ficam girando em torno de grupo para ver o que um está fazendo ou outro está fazendo, mexe com os outros, fala o tempo todo, interrompe as conversas, às vezes até por motivos não inerentes aquela conversa, muitas vezes essas crianças interferem nas conversas e são muitas vezes reprimidas, fazem perguntas o tempo todo e não esperam a resposta. Esta criança normalmente fica marginalizada? Sim, e aí começa todo o conflito, eles não tem "desconfiômetro", acham que não estão fazendo nada de especial, nada de anormal, muitas vezes são castigadas e não entendem porque estão sendo punidas, o comportamento não lhes diz nada, mas a punição existe, assim sendo, essa marginalização dos colegas, dos professores, da família acaba acontecendo mais hora menos hora, e deixa uma cicatriz muito forte. Temos que trabalhar muito no sentido de melhorar a auto-estima desta criança. Como a escola pode ajudar na hiperatividade? A escola ajuda quando detecta, chama os pais, encaminha para avaliações especializadas. Na minha concepção, as escolas sempre encaminham para uma avaliação psicológica e fica por isso mesmo. Essas crianças não são tratadas com medicamentos, temos uma gama enorme de crianças que chegam aqui sendo tratadas a dois, três anos sem resolver nada. Com o diagnóstico precoce se obtém um êxito melhor no tratamento e é muito mais econômico, pois o tempo de tratamento é mais curto; quanto mais crônico é um problema, maior a dificuldade para a sua resolução. O despreparo dos profissionais da saúde é grande para a questão da hiperatividade? Existe um desconhecimento grande, apesar de não ser um assunto novo, há 35 anos, 40 anos já existia o diagnóstico que antes era usado à sigla DCM (Disfunção Cerebral Mínima) e que depois com o tempo acabou sendo desdobrada: Distúrbio da Atenção, Síndrome do Déficit de Atenção com ou sem hiperatividade, mudou a sigla, mas o quadro é exatamente o mesmo. Se trabalharmos com educação, temos que conhecer todos os caminhos da educação, se você trabalha com neurologia infantil tem que conhecer todos os meandros da neurologia infantil, mesmo que não seja especialista numa determinada área, tem que conhecer e saber que existe. Um pediatra se é generalista, tem que conhecer a hiperatividade, mesmo que não a trate, tem por obrigação diagnosticar e encaminhar corretamente, essa é uma falha que existe e é freqüente. Professor mal formado já se sabe que o Estado tem, mas o que mais surpreende é ver nas escolas particulares regiamente pagas, pessoas que não conhecem, não sabem observar um comportamento anormal, confundindo-o muitas vezes com má educação ou os considera "bagunceiros" ou até deficiente mental. Percebemos que existe um pré-conceito com relação à parte medicamentosa, como o Sr. Analisa isso? Existe um pré-conceito muito forte, mas há um desconhecimento quanto à existência de estudos Americanos onde o índice de delinqüência do indivíduohiperativo não tratado é infinitamente maior que nos tratados; isso está na literatura. Vemos profissionais da educação e até da saúde, que trabalham com essas crianças, intervindo na retirada precoce do medicamento, fazendo ruir tratamentos por puro pré-conceito. A própria família muitas vezes, acredita que o tempo que a criança vem se tratando é o suficiente e retira a medicação ou diminui, por conta própria. O que procuro chamar atenção é que se estivéssemos tratando um diabético que necessita de insulina todos os dias, pelo resto da vida, não se questionaria. Então porque não se tem a paciência para tratar o hiperativo durante algum tempo? Existem outros transtornos que possam se confundir com a hiperatividade? Temos muitas doenças que se acompanham do quadro hiperativo. Crianças com Síndrome de Down, em sua maioria, são hiperativas, e ela deverá ser tratada da sua hiperatividade para ajudá-la em seu aprendizado, crianças com TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), muitos são hiperativos, isso atrapalha no rendimento global; temos autistas hiperativos e temos que tratar, alguns com dislexia apresentam hiperatividade; crianças com distúrbio de aprendizagem também podem ser hiperativas. Como devemos nos conscientizar da importância da questão da hiperatividade?Cabe a cada um de nós se interar do assunto e procurar ver qual o segmento mais adequado. Mesmo os indivíduos que não tem grandes desvios comportamentais, carregam durante muitos anos dificuldades na escolaridade, dificuldade no aprendizado, uma série de outros transtornos que irão carregar até a idade adulta.( Abram Topczewski, Jerson Aranha)



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