Fairey Fulmar
(E.R. Hickel)
Caça/reconhecimento biposto embarcado Fulmar, de 1940. O Fulmar surgiu de uma especificação da Arma Aérea da Frota Britânica de 1937, para um caça embarcado de asas dobráveis com poder de fogo igual ao do Hurricane e do Spitfire, na época entrando em serviço. A aeronave era um aperfeiçoamento do bombardeiro leve Battle, porém de desempenho inferior aos caças monoposto modernos. Externamente o Fulmar lembrava o Battle, porém internamente era muito diferente. Toda a estrutura era mais leve e reforçada para suportar lançamento por catapulta e asas dobráveis foram instaladas. Apesar de um pouco obsoleto quando da entrada em serviço, o Fulmar mostrou-se uma aeronave confiável, robusta e de longo alcance. Foi fundamental para a Marinha Britânica, principalmente nas operações no Mediterrâneo, em confronto com as aeronaves mais obsoletas ainda da Regia Aeronautica. O Fulmar foi ainda empregado como escolta para comboios navais, caça noturno e aeronave de incursão noturna. Por volta de 1943, o Fulmar já estava completamente obsoleto e era presa fácil para os caças modernos do Eixo. Assim, foi sendo gradualmente retirado de serviço e substituído pelos novos caças navais britânicos que tornavam-se disponíveis. O modelo Mk.I tinha um motor Rolls-Royce Merlin VIII com 1.300HP de potência. A envergadura era de 14,14m e o comprimento de 12,24m. Suportava peso máximo de decolagem de 4.850Kg; atingia a velocidade máxima de 440Km/h, com alcance de 1.340Km e teto de 6.830m. A aeronave estava armada com nove metralhadoras de 7,69mm (calibre .30) e podia carregar até 225Kg de explosivos.
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