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COMPREENDER A DIABETES TIPO II
(Fátima Couto)

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A diabetes é uma doença em ascensão em todo o mundo. Segundo
os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença é considerada
epidémica, sendo que os dados estatísticos apontam que o número de casos
registados em 1977 (cerca de 143 milhões) devem multiplicar-se até 2025,
chegando aos 300 milhões de pessoas diabéticas em todo o mundo. No entanto,
deve-se ter a noção que estes dados são unicamente uma aproximação estatística
à realidade, na medida em que a diabetes não é uma doença de declaração obrigatória,
sendo por isso bastante difícil ter uma noção exacta do número de diabéticos a
nível mundial, tendo este número tendência a ser bem mais elevado.

Quando se
fala em diabetes, as pessoas reconhecem-na como uma doença caracterizada pela
presença de elevados níveis de açúcar no sangue. Apesar de realmente ser esta a
principal característica desta patologia, o que se revela mais importante ao
nível do estado de saúde são os efeitos nocivos, a longo prazo, que a
manutenção do elevado nível de açúcar no sangue provoca.

Durante a
prestação directa de cuidados deparo-me frequentemente com a existência de
inúmeras dúvidas relacionadas com esta patologia, assim com a da presença de
conceitos e crenças de saúde erradas sobre a diabetes.

Deparo-me,
nomeadamente, com as dificuldades que as pessoas com diabetes, assim como os
seus familiares/cuidadores, têm em compreender a doença, bem como o regime
terapêutico a cumprir, nomeadamente no primeiro tempo após ser efectuado o
diagnóstico.

Apesar de
tudo, o mais complexo para um diabético tipo 2 não é a doença em si, mas antes
os comportamentos de saúde e actividades de vida, que devem ser modificados
para manter a doença controlada. Só com a manutenção e gestão eficaz de um
regime terapêutico adequado (que basicamente não é muito diferente da
manutenção de um estilo de vida saudável), o diabético pode obter uma melhor
qualidade de vida, com o menor número de complicações possíveis decorrentes da
evolução da doença.

As
complicações relacionadas com a diabetes surgem a longo prazo. Decorrem do mau
controlo da doença ou, mais especificamente, de uma má gestão do regime
terapêutico que é habitualmente proposto pelos profissionais de saúde.

Sendo
assim, o objectivo deste artigo consiste em contribuir para a compreensão da
diabetes, explicando de um modo muito simples o que é a Diabetes Mellitus tipo
2.

Para que
possamos viver, o nosso corpo necessita de Energia….

O nosso
corpo alimenta-se principalmente de duas substâncias:

- O açúcar,
que dentro do organismo se chama glicose e que é fornecido pelos dos alimentos;

- O
oxigénio, que se encontra no ar.

A glicose e
o oxigénio são transportados pelo sangue e distribuídos para todos os órgãos e
células do corpo. As células, por sua vez, transformam o açúcar e o oxigénio em
energia. No entanto, para que este
processo aconteça, o açúcar que está no sangue precisa de passar para dentro da
célula. Como o açúcar não consegue passar sozinho, o organismo utiliza um
“transportador” chamado insulina, que é uma substância produzida pelo pâncreas
e que tem como finalidade levar a glicose para dentro da célula, de modo a que
esta última possa produzir a energia necessária à vida.



E o que é a diabetes?

A diabetes
é uma doença que surge quando o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina, ou
quando a insulina produzida não é eficaz. Sem insulina, a glicose não entra na
célula e enquanto as células morrem com falta de açúcar e energia, o sangue
transforma-se numa mistura cheia de glicose (açúcar) que não pode entrar na
célula, o que faz com que o corpo inteiro adoece.

É
importante salientar que a diabetes tem dois tipos. A diabetes tipo 1, também
conhecida como diabetes insulino-dependente, é habitualmente diagnosticada em
crianças e jovens, nos quais o pâncreas produz muito pouca ou nenhuma quantidade
de insulina. Na diabetes tipo 1 existe uma dependência total de insulina para o
controlo do açúcar no sangue. Este tipo de diabetes tem um tratamento bem diferente
da diabetes tipo 2, que é abordada neste artigo.

O pâncreas…

O pâncreas é o órgão responsável pela produção de insulina.
A quantidade de insulina produzida por este órgão em pessoas sem diabetes vai
depender da quantidade de açúcar que se consome. Quanto mais açúcar se come,
mais o pâncreas tem de trabalhar. E é necessário salientar que dentro do
organismo a bata-ta, o arroz, o pão, a massa, os biscoitos, a pizza, os doces, os gelados e
muitos mais são considerados o mesmo que açúcar.



O pâncreas deixa de produzir insulina na Diabetes Mellitus
tipo 2… porquê?

Porque se
cansa, após terem sido cometidos muitos erros alimentares, associados a um
estilo de vida sedentário.

Fica à
espera que se faça exercício para ajudar a consumir a glicose e tem esperança
que não engordemos. Conforme vamos engordando são necessárias quantidades
maiores de insulina para colocar a glicose dentro da célula, até chegar ao
momento em que o pâncreas não consegue produzir a insulina necessária. A diabetes
começa antes do açúcar ter aumentado no sangue. Começa quando se fazem as 3 piores escolhas:

- Engordar;

- Não fazer
actividades físicas;

-
Alimentar-se de modo inadequado.

Como evitar que a Diabetes

Mellitus tipo 2 apareça?

Faça as
escolhas certas….Pratique exercício e faça uma dieta equilibrada, rica em fruta
e vegetais. Evite fritos, comidas com gordura, doces e bebidas alcoólicas.



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