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Role-Playing Game e Educação
(Robson Moura)

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artigo apresenta a Origem do RPG que para o autor:
“uma nova forma de diversão chega as telas de computadores e promete até mediações de sua aplicabilidade no processo ensino-aprendizagem. Será? Será uma novidade que auxiliará o processo educativo? É O Sistema de diversão conhecido como RPG, que significa Role-Playing Game, pelo fato de usar e abusar da capacidade de Interpretação de Personagens variadas em diversos mundos, do uso da Imaginação do jogador e sua habilidade de criar estratégias para sobreviver num mundo de aventuras e superação dos obstáculos observando as regras descritas para cada mundo escolhido”. Apresenta sua origem em 1974 com o jogo criado por Gary Gygax da TSR/USA, Dungeons & Dragons que em português significa -Masmorras e Dragões. Ponto inicial para torná-lo inovador.
Retrata seu início no a partir da década de 80, com seus adeptos xerocando produções sobre RPG. Em 1991 aprece o primeiro RPG do Brasil Tagmar - acusado de cópia do Dungeons & Dragons, com ambientes dos livros de J.R.R Tolkien. Cita sua diversidade e indica o Site http://www.rpgonline.com.br/o_que_e_rpg.asp que apresenta várias modalidades de RPG e sua prática como: RPG de mesa; Live Actions; RPGs Eletrônicos; RTS, sigla para Real Time Strategy; MMORPG, sigla de Massive Multiplayer Online Role Playing Game; Multi Massive Online Role Playing Game por exemplo - um formato de sucesso que movimenta milhões de dólares pelo mundo afora.
Objetivos:
Jogar com teatralização;

Os atores decoram seu script;
Script - conjunto de ações, gestos, falas...;
Interpretação das personagens de ficção;
Ter capacidade de seguir um enredo pré-definido pelo autor;
Tomar decisões ilimitadas, mas conhecer regras;
Reunir um grupo de Jogadores, partilhando papéis como: "narrador" ou "mestre" e os demais simplesmente “jogadores”com suas “personagens”;
Fazer uma Ficha de Dados das Personagens como: força, resistência, inteligência, detalhes sobre a personalidade, perícias, entre outros.
Conhecer História para contextualizar o jogo.
Quais as formas usuais de utilização?
No momento para a diversão, como jogo propriamente. Mas aguns educadores estão tentando aplicá-lo em educação.
Como jogo: O narrador orientará os jogadores obedecendo às regras para o período escolhido com todos os dados da personagem. Prepara-se o ambiente da aventura com informações de fatos ocorridos até o momento do início do jogo, definindo assim o objetivo básico daquela aventura.
Agora é à hora da imaginação, a ficção ganha forma, tudo é comunicado e ocorre de acordo com sua viabilidade e dependendo dos dados de cada um.
Para se jogar precisamos dos dados numéricos de várias faces, não se limitando aos convencionais. Existem até com 12 faces. Não há limite de jogadores. Existem narradores que chegam controlar muitas personagens recebendo a sigla NPC – Non - Player Character. Podem enriquecer a história, atrapalhar a todos, ou ser adversário.
O narrador nunca tem controle total da história, cada sessão é única, não se sabe as decisões que serão tomadas no decorrer do jogo. Com o jogo os aumentos de pontos e experiências que encontramos nos demais jogos, aí a partida pega fogo.
O autor não conhece ainda o uso didático do RPG, quem já utilizou e possa estar usando o RPG no processo educativo, “mas há possibilidade fazendo temas das aventuras terem relação com um determinado período histórico real, onde os narradores seriam os professores e uma turma inteira de alunos com suas personagens de época na história que seriam figuras importantes para proclamação da República, por exemplo”.
Quem está usando em educação?
Foi criada umaproposta de mudança radical quando grupo do Teatro Mitológico Despertar de Sugamosto, Brenner e Schiavon. Resolveram empregar o RPG para ajudar no processo de desenvolvimento humano, englobando desde os cinco sentidos até a capacidade de simbolização pelo ato da linguagem que exclusiva do ser humano.
Limitações/críticas:

Enquanto Jogo, a fichas de cartas de monstros, criaturas e poções;
Ser encarado como um mero passatempo;
Como jogo de cartas, quebra-se a capacidade de interpretação e não desenvolve o raciocínio abstrato;
Alguns consideram um jogo idiota;
Apresenta Potencialidades e inovação, para promover a modernização ou mudança na educação:

Levar o homem ao reencontro com suas potencialidades e as aventuras épicas a muito esquecidas, os feitos heróicos e lendários;
Acabar com o conflito entre transcendência, heroísmo e realidade;
Propicia uma relação inconsciente do jovem com o seu poder interior, criativo e interativo oculto;
Levar ao entendimento do conflito entre Sociedade X universo Mítico;
Ao apresentar os temas das aventuras de forma didática, o professor pode criar uma nova visão da história, da biologia, da química, da literatura e outras disciplinas. Mas é responsabilidade, com propostas de predefinidas, para que tudo fique marcado na mente do educando/jogador. Existem ações que ficam semanas na mente do jogador, às vezes, ele não as esquece nunca. Toda tecnologia ministrada de forma dinâmica, simples e completa. Como instrumento para complementar o processo ensino-aprendizagem, com certeza vai valorizar essa nova relação Professor X Aluno (Mestre X Jogador).
Referência Bibliográfica:
MOURA, Robson. Artigo Role-Playing Game e Educação, 2007.



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