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Resumo Planejamento estratégico na prática
(Fischman & Almeida)

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O Planejamento Estratégico na Prática é um livro introdutório essencial para solidificar a nossa base de conhecimento administrativo. Como o próprio autor relata, hoje, é raro encontrar um livro cujo tema Planejamento estratégico tenha uma linguagem clara, objetiva e ilustrativa.
Tendo como ponto de partida uma empresa atacadista de tecidos na qual o dono diante da atual situação vê a necessidade da contratação de um profissional que o auxilie na elaboração de um planejamento que contribua na avaliação de qual rumo a empresa deve seguir, onde investir o dinheiro acumulado, pois ele já tinha conhecimento de diversas empresas que fecharam as portas justamente devido a falta de planejamento.
Neste livro fala-se do proprietário indo ao encontro do consultor, no entanto, a realidade brasileira é bem diferente. O Planejamento estratégico é largamente utilizado pelas grandes empresas somente. Os pequenos proprietários dificilmente contratam os serviços dos consultores, tanto pelo desconhecimento do assunto quanto pela baixa divulgação dos consultores à esse público.
Para a elaboração do Planejamento Estratégico o autor elenca as etapas de forma bem didática. A sensibilização é uma etapa muito importante. É nela que o proprietário realiza o juízo de valor, se o Planejamento Estratégico é explicado de maneira concisa, entusiasmada e dinâmica o proprietário fica entusiasmado e a partir desse momento o consultor deve conquistar a amizade dele, pois a orientação dos esforços na direção correta dependerá também do grau de entrosamento consultorXproprietário.
Já nas etapas do planejamento o consultor deve ser um facilitador do processo de elaboração. O engajamento do corpo da empresa no planejamento é essencial para uma participação efetiva de todos os segmentos da empresa. A estipulação de metas e etapas não deve ser rígida, pois com o passar do tempo um objetivo proposto pode não ser mais viável devido a uma variação ambiental ou, ocorrer o inverso, o objetivo ser alcançado bem antes do prazo estipulado. Por esses motivos o planejamento deve ser refletido todos os anos e, se necessário, deve-se efetuar mudanças ou adaptações a fim de obter um melhor rendimento.
Essa discussão me lembra do processo de elaboração de uma constituição (analogamente ao Planejamento Estratégico de uma empresa). Sieyés, um pensador francês, era a favor de uma constituição rígida, pois ocorrida a Revolução Francesa e a burguesia tendo tomado o poder, a rigidez constitucional garantia-lhes a manutenção do “status quo” e, consequentemente, impedia de haver uma contra-reforma por parte do proletariado. Isso, comparando com o Planejamento Estratégico, quer dizer que uma empresa que realiza o P.E. entre a cúpula e depois de pronto o impõem aos demais funcionários não está realmente engajada em determinar a missão, visão, valores e objetivos da empresa em sim o interesse da própria cúpula, já que não abre espaço para discussão e questionamento entre o restante dos funcionários.
Já se Lassale elaborasse um Planejamento Estratégico de acordo com seu modelo constitucional diria o seguinte: os vários braços da sociedade influenciam de forma direta ou indireta a elaboração de uma constituição, portanto, se ocorrer uma transformação dos fatores reais de poder alterar-se-á a constituição vigente. Lassale primaria pelo Planejamento Estratégico participativo, que envolvesse um pouco de cada “fator real de poder”: diretores, caixas, atendentes, etc. e proporcionaria um planejamento mais flexível, visando adaptá-lo à mudanças de objetivos, de comportamentos ou de cultura.
O livro nos mostra que o planejamento é um processo participativo que deve ser elaborado com base nas características de cada empresa, tal qual uma constituição para um país. O planejamento deve servir de norte para as empresas num ambiente cada vez mais hostil, direcionando os negócios, buscando tendências e analisando as variáveis externas e internas, para com isso ter condições de definir o negócio, a missão, a visão, os valores e os objetivos estratégicos da empresa.



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