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Ética Corporativa: Utopia ou Realidade
(Publicada na revista mensal Citi Brasil; do Grupo Citi p.13 do CitiNew– Ano 29; Edição 267; julho/07)

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Ética Corporativa: Utopia ou Realidade Uma previsão que se realizou Em um Congresso sobre Ética, Negócios e Economia, realizado na Argentina, um consultor europeu afirmou que em um futuro não muito distante, a ética nos negócios e nas organizações seria tratada com a mesma importância com que se tratam os assuntos referentes ao marketing na empresa. Reuniões de diretoria seriam convocadas para segunda-feira pela manhã, tendo a ética como item constante da pauta. Seis anos mais tarde participei de um evento que retratou o exato cumprimento desta previsão. O relógio marcava nove horas da manhã , quando em uma segunda-feira, me vi no auditório de uma empresa conversando com integrantes da alta administração sobre o processo de implantação do seu código de ética. A ética diz respeito à dignidade de conduta das pessoas Os escândalos, envolvendo grandes empresas em fraudes financeiras e outros problemas de conduta, sugeriram que a ética seria necessária somente para as organizações de grande porte. Isso não é verdade porque a ética não está na empresa, que como pessoa jurídica não passa de uma ficção de direito. A ética avalia a bondade ou maldade das ações do ser humano, em relação à sua moralidade e tem a ver com suas intenções e escolhas. Com efeito, o ser humano não é mero fator de produtividade, é o principal elemento da empresa. Os seus princípios e valores criarão a cultura da empresa por ele fundada e administrada. Assim, pequenas, médias e grandes empresas que desejarem se projetar no mundo corporativo deverão levantar a bandeira da ética, que transparecerá nas ações de seus acionistas, executivos, auditores, colaboradores, clientes e parceiros. As pessoas é que serão éticas ou não. As empresas, no desenvolvimento de suas atividades, revelarão o caráter das pessoas que as representam. Em um mundo relativista, que privilegia o individualismo, o imediatismo e o consumismo, é muito comum ouvir alguém dizer que tem a sua verdade e a sua ética, que são diferentes da verdade e da ética de seu semelhante. Infelizmente essa verdade e essa ética tão particulares servem apenas, para atender uma eventual necessidade imediata de justificar determinadas ações e depois são alteradas, com a maior desfaçatez, para desculpar outras atitudes contraditórias. O ser humano único e integral se projeta no mundo corporativo É claro que estas atitudes refletem-se no mundo corporativo. O ser humano integral é único, ou seja, a mesma e única pessoa assume diversos papéis na vida, como pai e mãe de família, como cidadão, como integrante de um partido político, como participante de uma competição esportiva e como alto executivo ou colaborador de uma empresa. A integridade exige que em todas as circunstâncias a pessoa se comporte de modo coerente. Utopia ou realidade, portanto, não dizem respeito à ética corporativa, mas sim à ética ou falta de ética do ser humano. Seria utopia pedir à pessoa que não transija com seus princípios e valores, que não quebre sua integridade e seja coerente com suas convicções, no momento em que atua como empresário, colaborador de uma empresa ou participe de um negócio? Por: Maria do Carmo Whitaker é consultora em ética nas organizações e professora universitária. Fonte: Publicada na revista mensal Citi Brasil, do Grupo Citi p.13 do CitiNews – Ano 29, Edição 267, julho de 2007



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