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LABORATÓRIO PARAPSICOLÓGICO
(HERBERT GONÇALVES ESPUNY)

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O laboratório parapsicológico deve ser agradável, aconchegante e refletir um ambiente tranquilo e sossegado. É verdade que estaremos trabalhando com observações detalhadas, cálculos estatísticos e considerações lógicas e racionais. Contudo, não nos esqueçamos que os paranormais são seres humanos e que, muitas vezes, só manifestarão quaisquer fenômenos se estiverem num ambiente que lhes inspire confiança. Não nos esqueçamos, também, que boa parte dos paranormais está ligada a religiões ou seitas esotéricas e que, portanto, acostumaram-se a manifestarem os fenômenos em seu "habitat" (um centro espírita, um local de "trabalhos" esotéricos, etc.). Desse modo, o parapsicólogo que não obtiver resultados satisfatórios com um determinado sensitivo em laboratório, deve avaliar a possibilidade de testá-lo no ambiente que o mesmo habituou-se a manifestar a fenomenologia paranormal.
De forma geral, um laboratório parapsicológico deve conter:
a) Aposentos médios: lugares muito amplos podem não gerar aconchego;
b) Paredes com pinturas sóbrias: É contra indicada a pintura com cores agressivas ou uma decoração carregada ;
c) Cadeiras confortáveis: O sensitivo deve sentir-se o mais relaxado possível;
d) Móveis pesados: Evitam fraudes por manipulação. Devem ser posicionados de tal forma que se avalie, após um experimento, se foram movimentados por psicocinesia do sensitivo;
e) Controles no ambiente: Filmadoras, máquinas fotográficas, eletroscópio de folhas de ouro ( detetor de ondas eletromagnéticas), eletrobiógrafo, eletroencefalógrafo, etc.;
f) Círculo harmonioso de pessoas: Os sensitivos são pessoas, geralmente, muito suscetíveis. Caso haja alguma incompatibilidade entre o sensitivo e alguém da equipe de pesquisa ou apoio, é preferível retirar a pessoa, deixando o sensitivo mais à vontade;
g) Seriedade e sobriedade: As pesquisas devem ser sérias, contudo, deve ser mantida a sobriedade. Alguém que questione o tempo inteiro o sensitivo, pressionando-o por provas, não deve ser mantido, pois inibe o experimento;
h) Respeito à concepções do sensitivo: Ao parapsicólogo não cabe discutir com o sensitivo suas concepções religiosas ou ocultistas, nem doutriná-lo de forma alguma. O que interessa é o fenômeno não o que o sensitivo pensa ou acredita a respeito. Da mesma forma, o parapsicólogo deve entender que, ao sensitivo, muito pouco atraente é a crença do cientista, seja ela qual for. Por isso, o parapsicólogo deve deixar claro que o experimento é científico e que não há a preocupação de se "comprovar " ou não concepções de caráter espiritualista. No fundo, tudo não passa de uma questão de nomenclatura: dizer "livro" ou ''book" muda, essencialmente, quase nada: o objeto é o mesmo, o que muda é o idioma. No atual estágio de conhecimentos, se dissermos "espírito" ou "inconsciente" estaremos apenas utilizando-nos de dois termos diferentes para coisas que, rigorosamente, não são totalmente conhecidas do homem;
i) Caso necessário, reproduzir o ambiente do sensitivo: Se não for possível pesquisar o fenômeno no local onde habitualmente o sensitivo o manifesta e, ao mesmo tempo, o sensitivo não conseguir manifestá-lo em laboratório, considerar a possibilidade de reproduzir, artificialmente, o ambiente no qual o sensitivo está habituado. Convidar as pessoas que, normalmente, participam das sessões e implementar uma decoração que deixe o ambiente mais "familiar", pode gerar bons resultados práticos. Para efeito de pesquisa, documentar os experimentos com e sem estas providências;
j) Cuidado com as sugestões: O parapsicólogo deve abster-se de sugerir qualquer coisa ao sensitivo. A, sugestão muitas vezes inconsciente, pode influenciar no resultado da pesquisa.
l) Equipe de pesquisas: O parapsicólogo deve ter, na equipe, um médico e um psicólogo, no caso do sensitivo necessitar de apoio. Saber das condições clínicas e psicológicas é útil para se determar, inclusive, o limite de cada pesquisa.

REFERÊNCIAS:
AMADOU, Robert. Parapsicologia.São Paulo:Ed. Mestre Jou, 1966.
SUDRE, René. Tratado de Parapsicologia.2a. ed.Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976.



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