Todas as loucuras são póstumas ao longe
(Márcio Raven)
Todas as loucuras são póstumas ao longe... ... O olhar de um "corvo", que de loucura abrange meu peito, abrigando assim a dor de ter perdido, feito de mim só mais um... Ao vento meus cabelos encaracolados e soltos se esbarram em minha face, que ao iniciar sua descida, por um toque, limpo esta lagrima, que ao longe chega a ti, encantada, porem maldita, lagrima de dor e sofrimento... Sim, você ao longe, novamente! Todas as beldades de ser belo, incorporando assim em mim, mais um, ou melhor, mais uma, você mãe de uma linda alma, de um anjo que a eu veio abençoar, que do longe o perto aproximou! O talvez me deixou escolher, embora hoje consiga entender todas aquelas entrelinhas que o destino sempre colocou em minha vida... Respostas a diversas perguntas surgem do nada, do nunca, como se fossem encontradas apenas em formulas mágicas, das mesmas que faziam surgir terríveis perguntas... Agora, realmente o passado presente, como sempre disse, mesmo sem saber o que estava dizendo...! Neste meu, o mesmo olhar de um corvo, retratos ou relatos divergem com a realidade, furtadela do destino, que no acaso esbarrou com a capacidade do querer, com a realidade do ser, ingente à vontade de ter aquilo que fez por merecer, este olhar de "corvo", que de tão sincero, me fez chorar, que o fiz chorar... Mesmo aquele talvez, hoje se realiza, se realizar-me o destino à própria vontade, devida e incandescente como a chama de um coração, que de tão puro e profano, correto e incapaz de ver a verdade, que solitário dedica-se a ficar às vezes... Nestas vezes que o olhar de um "corvo" que de tão sincero e abrangente, como os raios de sol não me fazem chorar! Márcio Raven
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