Orçamento Recficativo
(Zé Sobreiro)
Nos termos da alínea que o leitor bem entender de um qualquer artigo dos estatutos pelos que se rege a “Manuskritica”, apresentamos a seguinte proposta:CAPÍTULO IAprovação do OrçamentoArtigo 1.ºAprovação1 – É aprovado pela seguinte proposta, o Orçamento de Estado Rectificativo para 2007, constante das seguintes secções:a) Secções de I a V, com o orçamento da administração central, incluindo o orçamento dos serviços e fundos autónomos. Ou como quem diz: putas e vinho verde;b) Secções VI e VII, com o orçamento para a área da Saúde. Isto é, para concretizar o pagamento de taxas moderadoras, de modo a que os exmos. xulos deste aparelho possam aceder aos serviços de saúde no privado e/ou no estrangeiro; c) Secção VIII, com o orçamento para o Desporto, pretende-se, a partir de 2007, esquecer de vez todas as modalidades desportivas, focando o investimento tão só na Bola e na prostituição;d) Secção IX, com o orçamento para a Educação, procurar-se-á o reforço de verba para criar clones da actual ministra, a fim de alimentar répteis e feras selvagens nas ex-colónias portuguesas;e) Secção X, com as despesas relativas a gastos vários, como o saco azul, a prostituição e a corrupção activa e passiva;f) Secção XI, com o orçamento para o raio que os parta.CAPÍTULO IIDisciplina OrçamentalArtigo 2.ºUtilização regrada das dotações orçamentais1 - Ficam cativos todos os bens considerados supérfluos e ociosos de cada cidadão, exceptuando os que exercem funções de estado ou governativas.2 – Ficam cativos 99,9 % dos financiamentos comunitários, a fim de se proceder aos pagamentos de cartões de créditos, hotéis de luxo e gajas de alterne do (des)governo.3 – São transferidos para as contas pessoais dos srs. ministros no Suriname, todas as verbas obtidas no combate à fuga ao fisco, além de poderem ser aplicadas na aquisição de acções de empresas estatais. Sendo que quanto à Casa Pia, e outras instituições sodomitas, os proventos são pagos e/ou transferidos através de bacanais com a componente de se poder enrrabar meninos e meninas a frio e sem piedade.4 – Todas as verbas cativas na percentagem que cada ministro e presidentes de empresas estatais iria usufruir da corrupção activa, será aplicada na compra de comboios de alta velocidade, na construção de 5 aeroportos, na organização de um mundial de futebol e dos Jogos Olímpicos em Portimão, sendo que para isso será extinto o rendimento mínimo, o subsídio de desemprego e todo o apoio a famílias carenciadas. Capítulo IIIArtigo 3.ºAlienação de PatrimónioA alienação de património, considerado oneroso para o Estado, seguirá os seguintes trâmites:1 – O Algarve, depois da independência, será vendido em Leilão Internacional, sendo que será só para disfarçar porque já está reservado a Espanha;2 – A Via do Infante, considerada a pior auto-estrada da União Europeia, terá portagens altíssimas e os algarvios irão pagar mais do que os outros cidadãos;3 – A co-incineração será toda transferida para o Algarve, sendo que aquele estádio na fronteira entre Faro e o Penico será transformado num centro de queima ecológica de autarcas corruptos – ou seja: todos! –;4 – Toda a energia produzida pela GALP sofrerá aumentos inimagináveis, sendo que aquela treta do aumento do petróleo continuará a ser maior aldrabice do executivo, pois temos reservas para 10 anos;5 – Relativamente à taxa de juro do crédito à habitação, continuaremos a fingir que não se passa nada, para os bancos poderem continuar a levar famílias ao desespero e ao suicídio colectivo;6 – O Banco de Portugal continuará a adquirir automóveis topo de gama mensalmente e o sr. Governador poderá continuar a enganar os portugueses a seu belo prazer;7 - Todos os cidadãos que ocupem cargos de ministros, perdão de ladrões, terão direito a reformas multi-milionárias, sendo que as ilhas que estão à venda no Pacífico Sul serão adquiridas para V. Exas. descansarem de tanto trabalho efectuado durante o período de (des)governação.Até que Portugal seja vendido às peças na feira da ladra, subscrevo por minha honra este Orçamento Rectificativo,Um xulo qualquer,(assinatura ilegível e bastante obscena) Publicado também in «Algarve Press», de 14 de Novembro de 2006
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