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Algumas notas sobre a oratória
(Pablo Silva Machado Bispo dos Santos)

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O ratória é a arte do discurso público em tempo real. No discurso oratório é marcante a característica performática. Não basta que ele tenha sido bem planejado, bem redigido, tem de ser bem emitido.
O orador tem de zelar pela sua aparência, pois o ouvinte pode fazer uma transferência icônica a partir da aparência do orador para o conteúdo do discurso. A imagem do orador deve despertar na platéia a impressão por ele premeditada. Para isso, o orador precisa conhecer as expectativas de sua platéia e se beneficiar disso. Esta regra, de moralidade duvidosa, faz a oratória, em certos casos, parecer uma arte de dissimulação.
Defeitos que devem ser evitados
Titubeio: prejudica a imagem do orador. O receptor associa ao titubeio à insegurança de personalidade.
A velocidade inadequada de entoação, muito lenta ou muito rápida influi na comunicabilidade. A velocidade ideal é conseguida com a prática.
Pronunciar expressões cuja única função é preencher a lacuna de um titubeio. Exemplos: ''né'', ''hum'', ''ahn''. Por vezes, repete-se as últimas palavras que antecederam o titubeio.
Má dicção: é a pronúncia inadequada dos fonemas, que não resultam nítidos ao ouvido do receptor.
Pausas de pronúncia que não coincidem com pausas sintáticas. Caso notável é a pausa provocada por falta de ar.
Problemas de qualidade da voz: fanhosa, muito aguda ou muito grave.
Volume muito fraco ou muito intenso da voz.
Uso de variantes de prosódia conotadas pejorativamente pela platéia.
Predomínio dos recursos de entoação e gesticulação. É o código lingüístico que deve predominar.



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