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PES-II
(HERBERT GONÇALVES ESPUNY)

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CONTINUAÇÃO DE PES-I.2. CLARIVIDÊNCIA. Definição: Clarividência é o fenômeno de Percepção Extra Sensorial no qual um indivíduo percebe ocorrências externas em locais onde os sentidos físicos não permitem perceber, sem a utilização de quaisquer meios físicos conhecidos. A Clarividência permite captar ocorrências externas, como por exemplo, um acidente. Contudo, a maior parte dos casos não estabelece uma distinção clara entre a Telepatia e a Clarividência. De uma forma geral, nos casos espontâneos, muitas vezes é impossível distinguir claramente uma da outra. Na Literatura Parapsicológica são observados relatos de clarividentes que realizaram relatos surpreendentes de tragédias, no momento em que aconteciam. Mas, será que a propriedade envolvida era a Clarividência mesmo? O sensitivo poderia estar captando a ocorrência diretamente da mente de algum envolvido na tragédia, ou mesmo de algum observador. Mesmo em experiências de laboratório com cartas Zenner, quando não há embaralhamento automático (por máquinas), e trabalha-se com operadores (transmissor e receptor), os acertos obtidos podem ser atribuídos tanto à Telepatia quanto à Clarividência. Por esse motivo criou-se uma sigla para abranger os fenômenos onde não se distingue uma da outra: GESP (General Extra Sensory Perception) ou PESG (Percepção Extra Sensorial Geral). Alguns casos poderiam ser classificados de Clarividência pura. Por exemplo, quando o sensitivo capta uma imagem de ocorrência onde ninguém mais pode testemunhar, como um incêndio ou uma avalancha. Se ninguém mais testemunhou e, o sensitivo tomou conhecimento por meios não conhecidos, pode ser um bom caso de Clarividência. Alguns autores referem-se aos fenômenos PESG como Simulcognição. Esse termo descreve a percepção paranormal imediata de alguma ocorrência (Telepatia e/ou Clarividência). Seria complementado pela própria Precognição (conhecimento paranormal do futuro) e pela Retrocognição (conhecimento paranormal do passado). A Retrocognição é o fenômeno paranormal pelo qual o sensitivo, através do contato com algum objeto ou ambiente, conheceria detalhes do passado do mesmo. É um fenômeno bastante controvertido. Também chamado, por alguns autores, de Psicometria, muitos defendem sua existência como certa. Outros afirmam que a Retrocognição não passa de PESG direcionada ao objeto ou ao ambiente. Ou seja, se há pessoas vivas que se relacionaram com o alvo retrocognitivo, então a percepção seria obtida dessas pessoas. Se não há pessoas, mas documentos escritos, então a informação seria obtida por processo clarividente. Se não há pessoas ou documentos que possam gerar o fenômeno, então o mesmo seria fruto da imaginação do sensitivo Enquanto a PES não for melhor estudada não poderemos estabelecer hipóteses mais consistentes. Quando conhecermos OS LIMITES dos fenômenos poderemos, então, tentar estabelecer novas classes de ocorrências. Por enquanto, tudo é exercício da especulação. 3. PRECOGNIÇÃO. É um dos mais intrigantes fenômenos paranormais. Se as limitações físicas de espaço são transcendidas na Telepatia e na Clarividência, na Precognição o que se transcende é o tempo. A Parapsicologia só conseguiu firmar-se como Ciência quando a Física Clássica deu margem aos estudos mais ousados, tais como a Teoria da Relatividade, o Princípio da Incerteza e o conhecimento do comportamento de algumas partículas infra-atômicas Observemos um caso espontâneo. Os casos espontâneos de Precognição devem ser bem analisados. Relatos de longa data, sem o suporte de testemunhas ou provas incontestáveis, devem ser descartados. Com o tempo, quem descreve algo, tende a fazê-lo muito mais da forma que gostaria que tivesse ocorrido, do que como realmente ocorreu. Alguns pesquisadores sugerem a seus pesquisados uma forma simples de obter prova válida: ao ter uma possível precognição mandar a si mesmo um cartão postal com os detalhes da mesma. O carimbo do correio pode se transformar numa prova valiosa no caso da precognição se confirmar.
REFERÊNCIAS:
AMADOU, Robert. Parapsicologia.São Paulo:Ed. Mestre Jou, 1966. SUDRE, René. Tratado de Parapsicologia.2a. ed.Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976.



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