Recalque
(Freud; Sigmund)
Este termo Recalque, no discurso comum, pode significar opressão, censura, resultante de um ato de outro ao sujeito. Como exemplo: os policiais repreendem os criminosos. Os adultos reprimem os filhos.Em 1915, Freud publicou que os sujeitos normais nos primeiros anos infantis são polimorfos perversos, o qual significa que todas as crianças tem atitudes: onanistas, atos nvestigatórios do seu próprio corpo ou do outro, impulsos de violência, exibicionismo, sem nenhuma auto-censura.Elas supôem ser imprescindíveis, amadas, quase que "reizinhos da mamãe", portanto acreditam poderem fazer tudo sem rédias.No decorrer dos primeiros meses e anos de vida da criança, num determinado período ele nota a presença de um terceiro, que pode ser o pai, um tio, ou até a lembrança de um pai falecido, o qual a mãe o invocará como representante da lei, do amor, do desejo. Em momentos necessários, a mãe, para colocar ordem, censura necessárias para a criança esse pai será nomeado, lembrado, convocado.Aquela criancinha que se imaginava ser "tudo" para a mãe, passa a recalcar essa prevalência, porque há um pai ou um nome que o represente. A mãe demonstra para seu filho ou filha, que ela é interditada por um homem que ela escolhe, que a lei é desse homem e pai. Essa relação, da mãe com o pai, constrói na criancinha o recalcamento: uma censura inconsciente de sair do tempo de amor pela mãe, pois com a entrada do pai, esse sujeito criança , que será adulto no futuro, estará salvo de fazer laços laços sociais e amorosos com outros. Como verificam, um recalque inconsciente estruturante, necessário!
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