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Casas que transformam o mundo
(Wolfgang Simson)

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Deus?, eu quero! Igreja?, Deus me livre! Este foi o sentimento de 99% das pessoas em uma pesquisa desenvolvida em Amsterdã, há uns 10 anos atrás, mas que se mostra dentro das nossas realidades atuais. Mas será por que as pessoas rejeitam tanto a igreja? Em que nós cristãos estamos errando? Em que temos que mudar?Independente da denominação a qual pertençamos, nossa igreja não segue o modelo original que estava no coração de Deus, e gerado pelo Espírito Santo no livro de Atos. Logo após o dia de Pentecostes, observamos em At 2:42-47 uma descrição bem diferente do que vemos hoje como expressão de igreja. A igreja primitiva tinha basicamente duas expressões de vitalidade, que se manifestava em reuniões pequenas, nos lares, e uma reunião maior, com todos os crentes de uma cidade, em um local público e amplo para comportar de 10 a 70 mil pessoas. Era nos lares onde a vida se manifestava de forma intensa: todo ensinamento acontecia ao redor de uma mesa, onde comiam juntos com alegria e singeleza de coração, supriam as necessidades uns dos outros, não somente as financeiras, mas também através das orações e manifestações de dons espirituais, com sinais e maravilhas. Logo após o ano 300, com a conversão do imperador Constantino, o cristianismo deixou de ser perseguido e passou a ser a religião oficial do império romano. Nenhuma outra manifestação religiosa era permitida na Roma Cristã. A partir daí, o cristianismo passou a ser bastante influenciado pelas decisões do imperador. As igrejas nos lares, e as reuniões gerais de celebração foram extintas, dando lugar ao novo modelo religioso que surge: as catedrais. Este modelo de igreja cristã, criado por Constantino, representou um retorno às formas de culto das sinagogas judaicas, acontecendo em um local santo, onde Deus morava, conduzido por uma pessoa santa, com vestes santas. Essa passou a ser a única expressão de igreja permitida, sendo também a punhalada mortal na expressão da vida de Deus que acontecia nas igrejas dos lares e nas reuniões de celebração. Os que insistissem em se reunir em casas eram simplesmente executados, pois a palavra de Deus e os rituais somente deveriam ser ministrados por pessoas santas, especiais. Tudo passou a ser simbólico a partir daí. Um exemplo disso é a ceia do Senhor, que foi desmembrada em festas de amor (Jd 12; II Pd 2. 13), que nada mais eram do que refeições sociais de cunho assistencialista, e a eucaristia (uma refeição sem alimento, representada por um minúsculo pedaço de pão e uma também minúscula porção de vinho). Logo em seguida a eucaristia permanece como a única expressão permitida da ceia do Senhor. Mesmo com todas as reformas e avivamentos que a igreja experimentou ao longo de sua história, esse modelo de catedral/sinagoga até hoje permanece intocável. Independente da denominação que freqüentamos, seja ela uma igreja católica, evangélica histórica, renovada, livre, seguimos o mesmo modelo de igreja criado pelo imperador Constantino. Nosso modelo de congregação nada mais é do que uma expressão da antiga igreja romana. O “ide”, que caracterizava os cristãos dos primeiros séculos, foi transformado no “vinde”, revelando uma fé ingênua e religiosa de que Deus estaria presente de modo peculiar especialmente em igrejas, e se expressava através pessoas especiais; Cristianismo de fachada, com aparência de santidade expresso nas catedrais (daí vem a necessidade de guardar as crianças nas gavetas das classes infantis para não revelar a pobre realidade dos pais, que não expressam o caráter de Cristo); O estilo catedral transforma pecadores em inofensivos freqüentadores de igreja, sem nenhum impacto na sociedade. As pessoas até querem algo com Deus, mas a igreja veio se transformando em uma grande mentira estrutural, onde o cristianismo perdeu toda a sua força e graça. Um dos atributos da 3ª reforma está na revelação da planta original da igreja, que deverá ser restaurada a partir do modelo revelado por Deus. Assim como Moisés, Davi e Paulo receberam diretamente de Deus o projeto do tabernáculo, do templo e da igreja, hoje precisamos buscar em Deus o modelo original, e pararmos de inventar métodos ou estilos humanos para conduzir a igreja, baseados em conceitos de administração de empresas e marketing.



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