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Introduçao: Dilúvios. In: CIBERCULTURA
(Pierre Levy)

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Introduçao: Dilúvios. In: CIBERCULTURA – Pierre Levy

Levy reconhece que a cibercultura não resolverá os problemas da humanidade mas, consiste em demonstrar a possibilidade de explorarmos novas potencialidades e possibilidades. Levy lembra que, aqueles que denunciavam a cibercultura são semelhantes aqueles que denunciavam o rock dos anos 50 ou 60, que não acabou com a fome e a miséria no mundo mas nem por isso deixou de contribuir nas aspirações e sonhos da juventude. O cinema também foi criticado no seu nascimento e hoje é reconhecido como uma arte completa. Para Levy, o problema não é ser a favor ou contra, mas permanecermos abertos as novidades e as mudanças, ou seja, ao “conhecer”. Os argumentos contra a rede afirmam o aumento das desigualdades e da concentração de poder e lucro de uns poucos dominadores: IBM, MICROSOFT, etc. Os argumentos de que a rede está se tornando cada vez mais uma finalidade mercadológica e paga não cola, uma vez que sistemas mais antigos também geraram e ainda geram mercado. Os serviços pagos aumentam, mas também, os serviços gratuitos. Levy afirma que, não são os pobres que se opõem a rede mas, sim aqueles, cujos poderes estão sendo ameaçados. Levy lembra que, numa entrevista nos anos 50, Albert Estein reconheceu a explosão de três bombas: a bomba Atômica, a bomba Demográfica e a bomba das Telecomunicações. Em apenas um século, a humanidade sextuplicou, passando de 1 bilhão para 6 bilhoes de pessoas. Para o problema da superpopulação existem duas soluções: ou a guerra ou a integração facilitada pelas telecomunicações. Com o dilúvio “informacional” que deparamos atualmente, nos resta perguntar onde esta Noé? E o que deve ser colocado na Arca? Levy reconhece que o dilúvio informacional não terá fim e, temos que ensinar nossos filhos a nadar e navegar nesse universo. Também, neste novo mundo existem diversas arcas navegando. Cada qual tentando salvar a sua parcela e preservar a diversidade. Diz Levy que, na oralidade a informação não tem mobilidade social, na escrita já supera a dimensão de tempo e espaço e, na virtualização, ganha ainda maior mobilidade. Levy lembra que a arca do primeiro dilúvio era única, as do segundo são várias e intercambiam-se entre si. Muitos imperadores e mentes ignorantes se levantaram contra o conhecimento no decorrer da historia. Mas, esse novo “dilúvio” informacional é muito mais difícil de ser destruído pela ignorância. Pierre Levy reconhece que a tecnociencia produziu tanto a bomba atômica quanto as redes interativas. Portanto, as técnicas não determinam nem as trevas nem a iluminação para o futuro humano. O mundo humano é ao mesmo tempo técnico, ou seja, permeado de técnicas e inseparável de signos que ele próprio criou. E, as verdadeiras relações são criadas entre os humanos que intercambiam a técnica e seus signos entre si.



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