Resumo de A comunicação como processo

A comunicação como processo
A comunicação é uma das formas pelas quais os homens se relacionam entre si. Existem formas de comunicação que não utilizam signos (amamentação, jogos, etc.). A comunicação manifesta a relação social que existe entre as pessoas, neste sentido, os meios de comunicação devem ser considerados como intermediários técnicos nas relações sociais.
A comunicação social não é somente o reflexo do tipo de relações sociais que imperam numa sociedade, é um fenômeno de influência recíproca, o ser humano é influenciado pelo meio que o cerca.
Organização é todo conjunto que de alguma maneira se relaciona e se influencia reciprocamente, sua existência se torna impossível se não houver um mecanismo de influência recíproca entre suas partes:
1º nível – forma uma estrutura dinâmica, mas depende de energia para funcionar.
2º nível – sistema de atuação automático, onde existe um equilíbrio entre as mensagens transmitidas (informação mútua).
3º nível – é um sistema aberto que tem a capacidade de receber informações muito maiores e as imagens que constrói são muito mais elaboradas, se estendem muito além de seu ambiente.
4º nível – realiza constante comunicação com seu ambiente;
5º nível – dotado de órgãos especializados para informar sobre o meio ambiente, sua capacidade de processar informação é enorme;
6º nível – seus órgãos de informação são enormes, assim como a capacidade de aprender;
7º nível – as informações, decisões e diretivas circulam em um sistema social.
O processo de Comunicação humana – a percepção é o primeiro passo da comunicação, sendo um fenômeno de informação sobre o meio ambiente. As pessoas têm percepções diferentes, pois seus repertórios, conhecimentos, experiências, crenças, valores e até seu repertório de signos são diferentes e influenciarão na percepção.
A interpretação é o processo de “digestão” interna da informação já recebida pela percepção que irá resultar no significado, sendo este pessoal. Inicialmente temos uma imagem esteriotipada das coisas e pessoas, ou seja, um conceito provisório. A troca de mensagens tem como resultado novos significados que podem ou não mudar o conceito provisório.
Na comunicação existe sempre uma intenção básica (compreensão da mensagem)e específica (perguntar, informar, dar ordens, mostrar, etc. ). As relações interpessoais podem ser simétricas (tendem a minimizar as diferenças entre os comportamentos e percepções dos interlocutores) e complementares ( interação leva a maximizar as diferenças).
É da interação que depende os efeitos da mensagem sobre o repertório global da pessoa, os efeitos sobre a pessoa dependerão do efeito interno e que atingirão o externo (comportamento). Estes efeitos estarão ligados ao contexto social, psicológico e alguns fatores relevantes no qual a pessoa seta inserido. Os efeitos dependerão de cada um, davisão que cada um tem das coisas.
A comunicação não é um processo linear de codificação, transmissão e decodificação e sim um processo de muitas facetas e vários efeitos, alguns inesperados.
Ao mesmo tempo em que a pessoa esta emitindo a mensagem, ela está em contínuo contato perceptivo com o meio que a envolve, podendo haver uma realimentação que pode influenciar a comunicação.
A comunicação pode ser considerada um agente formador de personalidade; sem a comunicação não pode existir como pessoa humana. A inteligência humana só se desenvolve quando é estimulada, devendo corresponder a certas etapas do desenvolvimento da inteligência, a qual coincide com o aparecimento da linguagem. A comunicação é fundamental para a formação da personalidade normal.
A sociedade existe na comunicação e por meio da comunicação, pois é assim que nos apropriamos das atitudes dos outros, ou seja, a personalidade é um produto social, gerado graças á interação com as demais pessoas. É comum ouvir dizer que distúrbios psicológicos estão ligados à distúrbios Ca comunicação, sendo o diálogo importante para a saúde mental do indivíduo. A comunicação possui uma função informativa ou de conhecimento. As disfunções são conseqüências indesejáveis; todas as ações de comunicação podem ter efeitos funcionais e disfuncionais.

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