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História e Geografia dos Genes Humanos
(Luca Cavallisforza)

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HISTÓRIA E GEOGRAFIA DOS GENES HUMANOS.



Uma das
mais completas pesquisas sobre as “raças” humanas foi publicada pelo
pesquisador italiano Luca Cavallisforza em seu livro História e Geografia dos Genes Humanos, lançado no início de 1995.
Depois de uma minuciosa análise nos genes obtidos a partir de amostras de
sangue coletadas de centenas de pessoas em diferentes grupos, Sforza mostra que
certas características que permitem diferenciar membros de um ou outro grupo
humano, como a cor da pele, as proporções corporais ou os tipos de cabelo,
constituem meros “vernizes passados sobre
uma estrutura biológica maravilhosamente idêntica” que “não há base científica conhecida para afirmar que uma população humana
é intelectual ou fisicamente superior a outra”.

A genética
moderna mostra então que as idéias racistas alicerçadas em pretensiosas
diferenças genéticas entre grupos humanos, não tem absolutamente nenhum valor
científico.

Sobre o
assunto, assim se manifesta Sthephen Jay Gould, num texto adaptado de seu livro
“O sorriso do Flamingo” (São Paulo,
Martins Fonts, 1990)

“Reconhecemos apenas uma categoria
formal de decisão dentro das espécies – a subespécie. As raças, portanto, caso
definidas formalmente, são subespécies. As subespécies diferem de todos os
outros níveis de hierarquia taxionômica de dois modos cruciais.

Primeiro, elas são apenas categorias
de conveniência. Cada organismo deve pertencer a uma espécie, um gênero, uma
família e todos os níveis superiores de hierarquia, mas uma espécie não tem de
ser divididas formalmente. As subespécies representam uma decisão pessoal do taxonomista
sobre a melhor maneira de relatar as variações geográficas.

Segundo, as subespécies de qualquer
espécie não podem ser distintas e separadas. Como todos pertencem a uma única
espécie, os seus membros podem, por definição, cruzar entre si”.

Estudos
genéticos inteiros e recentes entre seres de diferentes “raças” humanas não
detectaram a presença de um único “gene racial”, isto é, um gene presente em
todos os membros de um grupo e ausente no outro grupo. E mais, a maioria
esmagadora das variações genéticas, medidas entre os serem humanos ocorre
dentro de grupos não diferentes entre si. Os grupos humanos de fato variam de
modo notável em alguns poucos caracteres claramente visíveis (cor de pele, tipo
de cabelo ...) e essas diferenças externas podem nos ludibriar fazendo com que
pensemos que a divergência geral deva
ser grande.



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