Orientações em Psicologia. Ortodoxias?
(Evaristo; M.)
Este resumo apresenta um conjunto de ideias que têm vindo a ser amadurecidas ao longo dos últimos sete anos de estudo resultantes de observação e reflexão acerca desta temática específica, e tem por base leituras efectuadas, conversas com professores, colegas estudantes, assistências a colóquios, congressos, conferências, e a experiência de frequentar o mesmo curso em duas universidades diferentes.
Existe actualmente na psicologia um conjunto de áreas de estudo diversificadas que representam especializações dentro de uma mesma ciência, como por exemplo, a psicologia clínica, educacional, social, organizacional, criminal/forense, neuropsicologia, etc. Estas divisões têm o seu fundamento desde que não se perca de vista o objectivo principal, que deverá ser a compreensão global do indivíduo no meio em que está inserido.
Porém existe na Psicologia actual uma panóplia de orientações / correntes teóricas que se opõem. Algumas delas disputam-se tão afincadamente que mais parecem ortodoxias, enfim coisas do século passado.
O técnico “iluminado” dos dias de hoje procura ser eclético. Procura a melhor solução para o seu cliente. Procura, dentro das suas limitações, fornecer um serviço de qualidade. Procura desenvolver intervenções que contemplem as idiossincrasias das pessoas envolvidas.
Enfim, o técnico não pode se deixar arrastar ou cegar por determinada corrente, mas sim procurar prestar um serviço concordante com a realidade do indivíduo. O comportamento das pessoas pode dar suporte a uma dada teoria ou corrente, mas menos frequentemente acontece o contrário. Ou seja, os indivíduos explicam uma determinada teoria ou corrente teórica, mas estas não explicam o comportamento de todos os indivíduos.
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