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TRÊS TIPOS DE EMPATIA: COGNITIVA, EMOCIONAL, COMPASSIVA
(Daniel Goleman)

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Três Tipos de Empatia: Cognitiva, Emocional, Compassiva.



Ficar
frio em crises parece essencial para sermos capazes de pensar claramente. Mas,
e se “ficar frio” também implique ficar insensível? Em outras palavras, devemos
sacrificar a empatia para nos mantermos calmos? Este é o dilema enfrentado por
aqueles que estão preparando times de ponta para lidar com catástrofes semelhantes
ao próximo furacão Katrina que talvez venhamos a enfrentar. Isto me levou a Paul
Ekman, um especialista mundial sobre emoções e nossa habilidade para ler a
responder a elas em outras pessoas. Nisto Paul descreve três modos realmente
diferentes de intuir os sentimentos de outra pessoa.

O
primeiro é a “empatia cognitiva”, simplesmente sabendo como a outra pessoa se sente
e o que ela talvez esteja pensando. Algumas vezes chamada de “perspectiva
capturada”, este tipo de empatia pode ajudar em, vamos dizer, uma negociação ou
em motivar alguém. Um estudo na universidade de Birmingham descobriu, por
exemplo, que gerentes que são bons na perspectiva capturada eram capazes de locomover
trabalhadores para darem seus melhores esforços.

Mas
pode existir um lado negro neste tipo de empatia – de fato, aqueles que se
enquadram dentro da “Tríade Negra”: narcisistas, maquiavélicos, e sociopatas (veja
capítulo 8 de Inteligência Social) podem ser talentosos nesse aspecto, enquanto
isso não tendo qualquer condolência com suas vítimas. Segundo Paul me disse, um
torturador necessita desta habilidade, somente para melhor calibrar sua
crueldade – e políticos talentosos sem dúvida têm esta habilidade em
abundância.

A
devastação do furacão Katrina, todos nós vimos, foi amplificada enormemente
pela preguiçosa resposta das específicas agências que supostamente deviam
gerenciar a emergência. Como todos nós testemunhamos, líderes nos mais elevados
postos foram estranhamente alienados, alheio as evidências abundantes em nossas
telas de TV de que as vítimas do desastre foram duplamente vitimadas pela
indiferença de seu sofrimento.

Certamente
empatia se qualifica como uma medida crítica do líder correto numa crise,
permanecendo frio sob pressão. Mas exatamente que tipo de empatia nós devemos
procurar? Quando surge do líder correto numa crise, apenas a empatia cognitiva
parece ser insuficiente. Então, Paul me disse, existe a “empatia emocional”,
quando você sente fisicamente o que a outra pessoa sente, como se de alguma
forma as emoções deles fossem contagiosas. Este contágio emocional, a
neurociência social nos diz, depende em grande parte do espelho do sistema neural
(Veja Capítulo 3 em
Inteligência Social). Empatia emocional faz alguém entrar em
sinergia, afinidade, com o mundo emocional interno da outra pessoa. Uma
vantagem em qualquer uma das amplas gamas de chamados, de vendas a enfermagem.

Um
lado negativo da empatia emocional ocorre quando as pessoas carecem a
habilidade para gerenciar suas próprias emoções aflitivas e estressantes, o que
pode ser visto na exaustão psicológica que leva ao esgotamento. O comportamento proposital cultivado por aqueles
na medicina (uma profissão realmente tensa) é um modo para se vacinar contra o
esgotamento. Mas o perigo surge quando esse tipo de atitude (ser um homem de
gelo) leva a indiferença, em vês de afetuosidade bem calibrada.

Finalmente,
existe o que Paul chama “empatia compassiva”, a qual eu escrevi a respeito
usando o termo de “Preocupação Empática”. Com este tipo de empatia nós não
apenas entendemos as condições lógicas e emocionais dentro deles, mas somos
espontaneamente movidos a ajudar, se necessário.

Paul
me falou a respeito de sua filha, que trabalhava num importante hospital da
cidade. Na situação dela, ele disse, ela não podia se dá ao luxo de deixar a
empatia emocional envolvê-la. “Os clientes de minha filha não querem que ela
chore quando eles estão chorando”, como ele colocou. “Eles desejam a ajuda dela
para descobrir o que fazer agora – como arranjar um funeral, como lidar com a
perda de um filho”. Preocupação Empática foi o ingrediente vital esquecido nas
respostas de alto nível ao furacão Katrina.



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