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Nietzsche
(a autora)

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Começa então uma vida errante em busca de um clima favorável tanto para sua saúde como para seu pensamento (Veneza, Gênova, Turim, Nice, Sils-Maria...) : "Não somos como aqueles que chegam a formar pensamentos senão no meio dos livros - o nosso hábito é pensar ao ar livre, andando, saltando, escalando, dançando (...)." Nietzsche nasceu em uma família luterana, tendo sido destinado a ser Pastor como seu pai que ele perde muito jovem (1849) e o seu avô. Mas Nietzsche perde a fé durante sua adolescência, e os seus estudos de filologia afasta-o da tentação teológica: "Um outro sinal distintivo dos teólogos é a sua incapacidade filológica.Entendo aqui por filologia (...) a arte de bem ler – de saber distinguir os factos, sem estar a falseá-los por interpretações, sem perder, no desejo de compreender, a precaução, a paciência e a finesse. " (O AntiCristo). Durante os seus estudos na universidade de Leipzig, a leitura de Schopenhauer (O Mundo como Vontade e Representação, 1818) vai constituir as premissas da sua vocação filosófica. Em 1882, ele encontra Paul Rée e Lou Andreas-Salomé a quem pede em casamento. Ela se recusa, após ter-lhe feito esperar sentimentos recíprocos. No mesmo ano, começa a escrever o Assim Falava Zaratustra, quando de uma estada em Nice. Nietzsche não cessa de escrever com um ritmo crescente. Este período termina brutalmente em 3 de Janeiro de 1889 com uma "crise de loucura" que, durando até à sua morte, coloca-o sob a tutela da sua mãe e sua irmã. No início desta loucura, Nietzsche encarna alternativamente as figuras míticas de Dionísio e Cristo, depois afunda em um silêncio quase completo até a sua morte.Uma lenda quer que contraiu sífilis. Estudos recentes se inclinam antes para um cancro do cérebro, que eventualmente pode ter origem sifilítica. Sua irmã utilizará seus escritos após a sua morte para apoiar uma causa anti-semita. Filósofo dionisíaco – ou seja, de acordo com sua própria definição, "que aceita mesmo às qualidades mais pavorosas e mais equívocas da existência" - Nietzsche viveu como pensou com "o sentimento da união necessária entre a criação e a destruição."



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