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Bibliotecário Universitário
(Maria Catarina Cury; Maria Solange Pereira Ribeiro; Nirley Maria Oliveira)

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Resumo do texto: “ Bibliotecário Universitário: Representações sociais da profissão”

A modificação dos instrumentos culturais na história da humanidade => Instituições sociais modernas /Ordens sociais tradicionais.

A rapidez da mudança na modernização => tecnologia.
Conceito de aproximação do colectivo => modificação da relação da cultura com a sociedade.

O trabalho com as representações de um determinado grupo social permite apreender, pelo conhecimento dos objectos sociais => o uso que dele fazem os indivíduos ou os grupos.

A sociedade está a mudar
=> a cultura: não se restringe somente a um grupo social.
=>não, é uma propriedade particular das especialidades profissionais: docentes, bibliotecários, gerentes, profissionais liberais.
=> não é estável e definida por um código aceite por todos.

Compreender os mecanismos pelos quais um grupo impõe a sua concepção do mundo sócio – cultural, e o espaço a ser decifrado nas representações do bibliotecário.

Roger Chartier
Representação colectivas construídas conforme as variáveis sociais ou meios intelectuais.
Produzidas por disposições compartilhadas, próprias de um determinado grupo.
Forma sob a qual se realiza o discurso interior e os seus laços com a situação social.

As representações traduzem as suas posições, aspirações, interesses e ao mesmo tempo descrevem o meio social do trabalho tal como pensam que ele é.

As formas institucionalizadas e objectivadas a partir dos seus representantes marcam de forma visível as representações do grupo, de classe social ou da comunidade de representados.

Bibliotecário => metáfora => representação social do saber biblioteconómico => “guardião do saber”; “Intermediário/ Interface do conhecimento”; “Intermediário/Interface da Informação”.

No mundo contemporâneo conta o saber fazer, bem como o “saber-saber” (a informação), ou seja, o “saber” tratar da informação.
Desta maneira, torna o bibliotecário, conhecedor de competências que permitem compreender os meios pelos quais se pode transmitir a informação e não apenas armazená-la.

O saber tratar da informação define o funcionamento quotidiano de utilização da informação. => O Profissional Bibliotecário destaca-se no fazer, organizar e armazenar informações => são estas acções que legitimam o seu valor na sociedade. => Criam um comportamento em que os princípios de acção denotam poder ao gerir representações positivas para a categoria.

Bibliotecário

Capitaliza saberes e conhecimentos que se objectivam nas suas competências.

A única maneira de encontrar um sentido nas coisas é estar atento para o significado que cada pessoa atribui àquilo que faz.

A representação do bibliotecário, como o que detêm o poder da informação tem por base o conceito histórico de biblioteca como centro de poder, associado à ideia de serem depositárias de bens culturais.


Cultura e poder são indissociáveis e conhecimento é sinónimo de poder e informação.


Bibliotecários Universitários
Informação é poder e estabelece a importância do bibliotecário no espaço social de informação.
O espaço de actuação do bibliotecário compreende:
1- O sector de referência: os bibliotecários deste sector possuem uma representação negativa da metáfora informação é poder – é ele que faz a informação circular.
2- O sector de processamento técnico: O bibliotecário que trata da informação – opera no processo de produção.
Neste sector, estes têm uma representação positiva da metáfora informação é poder.
=> Os dois grupos operam, no entanto, no mesmo grau de importância.
=> O poder da informação está no poder que o utilizador dá à informação recebida e não no entregar a informação obtida.

O profissional da informação não exerce qualquer poder sobre a informação dada ao utilizador, mas sim criação, acesso e intervenção sobre as informações.

A crise de identidade dos bibliotecários face ao advento da Internet – o utilizador remoto possui independência de recursos tecnológicos e conhecimento que lhe permitam ter acesso à informação pretendida.

O processo de interface – deu origem a novas denominações quanto à função do bibliotecário: profissional de informação, gerente de informação, cientista da informação.

Neste processo de desenvolvimento – este torna-se o mediador entre o utilizador e o material bibliográfico.

Hoje em dia, a biblioteca tem valor pelo que serve e não mais pelo que guarda.

Com a explosão de informação e tecnológica, a biblioteca é agora como um apêndice da escola /universidade – um lugar de acesso à informação imediata.
O bibliotecário de hoje está envolvido em técnicas de organização e tratamento de informação para disponibilizar nos aparelhos tecnológicos.

Novas metáforas têm surgido com o avanço tecnológico e com as consequentes mudanças na cultura organizacional.



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