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II - A virtualização do texto. In: O QUE É O VIRTUAL?
(Pierre Lèvy)

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II - A virtualização do texto. In: O QUE É O VIRTUAL? – Pierre Lèvy

Segundo Pierre Levy a humanidade passou por três fases da evolução em direção a virtualização: a oralidade, a escrita e a virtualização informática na qual encontramos. A oralidade era de circulação restrita no espaço e no tempo. Já a escrita avança mais alguns passos. Pois, quando alguma coisa é escrita ela passa a fazer parte da memória coletiva, pela sua maior abrangência no tempo e no espaço, servindo de base para a produção de novos conhecimentos. Atualmente, a escrita não está somente no suporte de papel, mas também no suporte eletrônico o que torna cada vez mais acessível e mais compartilhável. Existe hoje, uma “desterritorialização” do texto onde as noções de unidade, identidade e localização deixam de ter sentido. O processo de virtualização suprime a barreira de tempo e espaço. Outro ponto interessante da virtualização, segundo Levy, é que; através do hipertexto, pelas ligações ilimitadas entre termos; textos e idéias, é possível levar o discurso de um autor a se relacionar a outros. O autor lembra que; no texto, tradicional, as janelas de entrelaçamentos existem (notas de rodapé, citações bibliográficas, etc.), mas não permitem o direcionamento em tempo real. Diz ele que, os primeiros textos alfabéticos não separavam as palavras; mais tarde é que foram incorporados os espaços em brancos, a pontuação, os parágrafos e tudo o que facilita a leitura dos textos. Atualmente, basta que um texto exista na memória de um computador conectado à rede para que ele faça parte de milhões de outros textos e assuntos relacionados. Tudo isso em tempo real. Outro ponto importante é que; um dos grandes diferenciais da Internet em relação a outras mídias é a interatividade; (o autor de um texto disponibiliza seu e-mail para trocas de idéias, por exemplo). Além disso, para encontrar uma informação na Internet é preciso navegar, enquanto isso, está aprendendo constantemente. O suporte digital permite novos tipos de leituras e (de escritas). O leitor pode não apenas modificar as ligações de um texto, mas, muitas vezes, igualmente acrescentar ou modificar nós (textos, imagens, etc.), conectar um hiperdocumento a outro e fazer assim de dois hipertextos separados um único documento, ou traçar ligações hipertextuais entre uma série de documentos. O texto virtual diferencia-se do modelo clássico pelo fato de ser fluido, reconfigurável onde cada participante e leitor é um autor e editor potencial. Nesse processo de virtualização do texto, o autor lembra que: pode-se imaginar que os livros, os jornais, os documentos técnicos e administrativos impressos no futuro serão apenas, em grande parte, projeções temporárias e parciais de hipertextos on-line muito mais ricos e sempre ativos. Segundo Pierre Levy, na Internet as inteligências individuais são somadas constituindo a “inteligência coletiva”. Outra ponto da virtualização do texto é que: no texto escrito impresso pagava-se pelo texto, no texto virtual paga-se pela utilização. Portanto, passa-se de uma economia do valor de troca pelo valor de uso.



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