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III – A virtualização da Economia. In: O QUE É O VIRTUAL?
(Pierre Levy)

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III – A virtualização da Economia. In: O QUE É O VIRTUAL? – Pierre Levy.

Segundo Pierre Levy, a economia contemporânea é uma economia da desterritorialização e da virtualização. Ele menciona que o principal setor mundial em volume de negócios é o turismo: viagens, hotéis, restaurantes. Para o autor, a humanidade nunca dedicou tantos recursos a “não estar presente, a comer, a dormir, a viver fora de sua casa, a se afastar do seu domicílio”. Levy acrescenta ainda o volume de serviços que é gerado na indústria automobilística (fábricas e manutenções de carros, caminhões, trens, metrôs, barcos, aviões, etc.) como causa e conseqüência do processo de virtualização da economia. Diz o autor que; se calcularmos os valores que são gerados em decorrências dessas atividades, chegaremos a cerca de metade da atividade econômica mundial a serviço do transporte, o que, conseqüentemente, pode ser tomado como processo de desterritorialização e virtualização da economia. Por outro lado, o comércio e o processo de distribuição, cada vez mais eficiente, fazem viajar signos e coisas. O filósofo lembra que: “os meios de comunicação eletrônicos e digitais não substituíram o transporte físico”, pelo contrário: comunicação e transporte, fazem parte da mesma “onda de virtualização.” Também o dinheiro, circula cada vez mais de forma virtual. Surge ainda, a “sociedade por ações”, a qual, elabora a propriedade e o investimento coletivo”. O mercado financeiro opera cada vez mais dependente das novas tecnologias. Nesse processo de virtualização da economia opera-se uma espécie de inteligência coletiva distribuída a tal forma que “dinheiro e informação se equivalem”. É importante ressaltar que nessa economia, a informação e o conhecimento possui consumo não destrutivo e apropriação não exclusiva. (exemplo: distribuição de ebooks, vídeos, etc.). O filósofo afirma que o conhecimento e a informação são as principais fontes de riqueza do gênero humano. Sempre foi assim, mas, desde a Segunda Guerra Mundial e, especialmente a partir dos anos 70, a quantidade e a velocidade de produção do conhecimento aumentou de forma bastante drástica. Para Levy, “uma coisa é certa, a hora uniforme do relógio não é mais a unidade pertinente para medida do trabalho. Essa inadequação há muito era flagrante para a atividade dos artistas e dos intelectuais, mas hoje se estende progressivamente ao conjunto das atividades.” Nessa nova economia da virtualização: o“trabalhador contemporâneo tende a vender não mais sua força de trabalho, mas sua competência, ou melhor, uma capacidade continuamente alimentada e melhorada de aprender e inovar que pode se atualizar de maneira imprevisível em contextos variáveis.”



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