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Raison d’état - equilibrio de poder
(Ivi Brasil)

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Raison d’état.
(razão de estado)

O bem-estar do Estado justifica uso de quaisquer meios, o seu interesse está acima de ideologias, religião ou qualquer outra linha de pensamento, ou seja, o Estado está acima de qualquer coisa. A raison d’état estabelecia que, para o bem do Estado não importava os meios utilizados e o equilíbrio de poder defendia que cada estado deveria cuidar de seus interesses e não mais ter um monarca universal.
Richelieu, cardeal francês, foi o pai do moderno sistema de estados, usou o conceito de raison d’état, e ajudou a substituir o conceito medieval de valores morais universais.
O sistema europeu de equilíbrio de poder surgiu no século XVII, onde o Sacro Imperador Romano, Ferdinando II, reinava desde os estados feudais até o norte da Itália.
O Sacro Imperador nunca conseguiu ter controle total da Europa, por motivos de comunicação e transporte. Neste período a França estava se enfraquecendo.
O Sacro imperador Ferdinando II tentava controlar os príncipes rebeldes (príncipes protestantes Germânicos), eliminar o protestantismo e recuperar a universalidade da religião católica, atos denominados como Contra – Reforma. Esse procedimento deu origem a uma guerra cruel e destruidora entre católicos e protestantes, que ficou conhecida como a Guerra dos Trinta Anos (1618 – 1648).
Dentre este período o Cardeal Richelieu assume o poder como Primeiro-Ministro da França, e convence o Rei Francês, Luís XIII, a entrar no confronto ao lado dos protestantes, com o interesse de enfraquecer o Sacro imperador. Durante a guerra Richelieu praticou os princípios da raison d’état na política externa da França. Defendendo os interesses da França, e mesmo sendo um cardeal, não concordou com a idéia de restaurar a ortodoxia católica, ele defendia o Estado acima da Religião.
Ferdinando II nunca chegaria a conhecer a raison d’état, e se conhece jamais concordaria com este conceito de governo, para ele o estado existia para servir à religião e não ao contrário.
Equilíbrio de poder

Dá-se o nome de equilíbrio de poder, nas relações internacionais, a uma situação de competição entre diversas potências nacionais, mais ou menos iguais em poder.
Tal competição impede uma potência de ganhar a supremacia sobre as demais. Porem a busca por poder gera desequilíbrio no sistema internacional. Procurando equilibrar os poderes os países vão se aliando. Assim surge o equilíbrio de poder o onde nenhum país é maior que o outro.
Entre 1814 e 1815 ocorre o Congresso de Viena que põe fim às guerras napoleônicas e o equilíbrio entre as cinco potências da época era uma negociação permanente e garantia que não haveria tentativa unilateral de domínio na Europa e qualquer pequena alteração territorial deveria ser aprovada por todos. Neste congresso é criado um acordo denominado, Santa Aliança, entre os membros participantes da reunião, com intenção de fazer com que estados europeu agisse em concordância e harmonia.
- De 1815 a 1854, uma serie de reuniões da santa aliança se reuniu para resolver as crises da região, ficou sendo conhecido como concerto Europeu.
Este concerto chegou ao fim com as disputas na região dos Bálcãs que geram a Guerra da Criméia (Rússia x Áustria, GB, Itália, França e Império Turco-Otomano).
A guerra da Criméia foi um conflito que opôs Rússia x Áustria, GB, Itália, França e Império Turco-Otomano, em 1854 e 1855. No século XVIII foi feito uma negociação que determinava a França como guardiã da Igreja Católica Romana no Império Otomano e Rússia guardiã dos Cristãos Ortodoxos.
As pretensões russas sobre o Império Otomano alarmavam o governo britânico, por ameaçar em romper o equilíbrio político na Europa. Os Russos tinha interesses de expansão territorial. Assim, a Inglaterra declarou guerra à Rússia, com adesão imediata da França e dos demais aliados. A Rússia, derrotada, foi obrigada
a aceitar as condições impostas no congresso de Paris.
Com grande habilidade política, destacou-se, Klemens von Metternich (Ministro das RE da Áustria). Defendeu que era necessário manter o status quo (ordem) da região a fim de evitar qualquer pretensão expansionista, conflitos e revoluções para a manutenção do equilíbrio de poder.



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