Os efeitos do I-Doser
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Para quem não conhece e nunca ouviu falar do I-Doser, esse é um programa que reproduz “doses” em áudio do que em seu lançamento o fabricante prometeu ser entorpecentes em forma de áudio que a partir de diferentes freqüências de som pode oferecer efeitos semelhantes aos das drogas convencionais. Esperando que assim como as drogas convencionais, as doses de I-doser causem dependência o site do produto vende essas doses, porém como tudo hoje na internet é de domínio público o produto é facilmente encontrado gratuitamente por ai. Eu pessoalmente sempre fui cético em relação aos efeitos do produto mas resolvi experimentar e o resultado não me surpreendeu. As doses são misturas de sons, ruídos, em freqüências rítmicas e continuas que duram em média 30 minutos. As instruções são para que você ouça em ambiente com luz baixa e silencioso (exceto pela dose) como se fosse meditar, porém passados alguns minutos do som eu me cansei de todos e desisti. Algumas doses são sons até legais como “Opium” e “Brain+” e chegam a ser legais de ouvir, mas ficaram longe de causar algum efeito descrito e desisti antes de chegar ao fim (essas duas doses foram as que eu ouvi mais chegando ao 30%), já outras como as variações de A-Bomb não passam de ruídos chatos e monótonos que no máximo causam dores de cabeça. Em resumo como já era de se esperar o I-Doser e suas doses são realmente uma droga e na minha opinião qualquer álbum do Pink Floyd, Radiohead ou Sigur Rós são mais alucinógenos do isso.
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