BIODIVERSIDADE DE PEIXE MAL-EXPLORADA NA AMAZONIA
(Jerson)
BIODIVERSIDADE DE PEIXE MAL-EXPLORADA NA AMAZONIA
O engenheiro de pesca Nilson Luiz de Aguiar Carvalho, doutor em biologia de água doce pesca anterior, é responsável pela Coordenação em Pesquisas de Tecnologia de Alimentos (CPTA) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Nessa instituição, realiza diversas atividades é projetos relacionados à tecnologia de produtos naturais, voltados para produção de alimentos, com enfoque principal em frutos é peixes de água doce. Nilson Carvalho, que já foi ganhador do premio Samuel Benchimol de 2004, fala sobre a tecnologia de pescado desenvolvida no Amazonas, os projetos já realizados, a situação da engenharia de pesca, que esta sendo sediado em Manaus.
Segundo o pesquisador, pelo próprio atrativo da nossa região devido a grande biodiversidade de peixes, a engenharia de pesca tem um papel forte aqui, é mostra isso por termos grupos separados na Ufam, no Inpa é nas secretarias. A classe é reconhecida pelo governo. Nos temos engenheiros de pesca desde Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Coari, Tefé, Benjamim Constant até Nhamunda é Itacoatiara. A presença dos engenheiros de pesca vem desde a construção do Terminal Pesqueiro na década de 70. De forma que a visão feita no passado, na época da criação do curso em Manaus, concretiza-se agora. É claro que ainda é necessário uma organização, mas não há falta de oportunidades. Tem espaço para todo mundo. Afinal, nos estamos situados em um lugar propício ao desenvolvimento da engenharia de pesca, que a região amazônica.
Para Nilson Carvalho, desde 1985 existe no INPA o grupo de pesquisa relacionado a tecnologia de pescado. Nele, os enfoques principais são: a pesquisa de espécies de peixes regionais para utilização; o processo de captura, transporte, beneficiamento, comercialização; é a solução de problemas no processo produtivo. Já temos vários resultados, como pesquisas na área, projetos, trabalho publicados, alem ded dissertações de mestrado é teses de doutorado. Dentre os projetos já desenvolvidos com o pescado, temos a elaboração de produtos, tanto com os resíduos do peixe para elaboração de ração é couro, quanto destinados para alimentação. Nos estamos mais voltados para a produção de artigos mais elaborados, que é a nova tendência mundial, como o peixe triturado que serve de base para hambúrguer é quibe, por exemplo. Outro projeto que tenho a intenção de desenvolvimento futuramente, seria a transformação de peixes locais em produtos enlatados.
Disse Nilson Carvalho, que para se ter uma idéia, na região amazônica, temos por volta de 2.000 espécies de peixes. Dessas 2.000 36 são normalmente consumidas 18 chegam diariamente ao mercado local é apenas 8 sustentam 70% do consumo.
Portanto, o enfoque também é dado nas especiais de baixo valor comercial, como a branquinha, que geralmente não são aceitas pela população, ou por serem muito pequenas, ou por terem muitas espinhas. Apesar de não serem tão populares, esses espécies contem o mesmo valor nutricional, mas por algum motivo não caem no gosto do publico. Então, nos fazemos uso de uma tecnologia que transforma a carne desses peixes em um tipo de picadinho, alem de alterar a cor.
Primeiramente, são os hábitos de consumo da nossa população, que geralmente consome o peixe in natura. Na Europa, este habito já é menos difundido, por exemplo. Outro problema esta relacionado à captura de algumas espécies que nos trabalhamos é que não é feita normalmente por terem baixo valor comercial. Seria necessária uma demanda para que esse processo não fosse tão difícil. Alem disso, temos a dificuldade com as maquinas que são muito caras por serem especializadas para o trabalho como pescado.
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