III – O digital ou a virtualização da informação. In: CIBERCULTURA
(Pierre Levy)
III – O digital ou a virtualização da informação. In: CIBERCULTURA – Pierre Levy
O virtual é o novo “bezerro de ouro” da atualidade. O virtual pode ser entendido sob três sentidos básicos: o sentido técnico, o sentido corrente e no sentido filosófico. No sentido filosófico o virtual é uma dimensão da realidade e, não opõe ao real mas sim ao atual. É virtual aquilo que existe apenas em potência e não em ato. Já no sentido corrente, o virtual é empregado muitas vezes para referir-se a irrealidade. No sentido filosófico, é virtual toda entidade “desterritorializada” capaz de se manifestar de formas diversas no espaço e no tempo. O desenvolvimento das redes digitais e interativas, potencializam outras virtualizações, como por exemplo; a virtualização dos corpos e da economia. Digitalizar informações é transformá-lo em números binários. A vantagem da digitalização é a de possibilitar manipular textos, imagens e sons. A passagem para o virtual necessita sempre de um suporte material. O virtual tem apenas suas dimensões de peso e volume reduzidas, mas não é irreal nem totalmente imaterial. O suporte digital representa um avanço significativo em relação à disposição das informações em hipertextos que possibilita uma mobilidade de navegação instantânea. O hipertexto possibilita ainda que o leitor constrói o seu próprio roteiro, tornando-se assim: leitor-autor. “Com o hipertexto toda leitura é uma escrita potencial”.
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