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Autismo e Psicose Infantil
(Frances Austin)

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Autismo e Psicose Infantil – Frances Tustin
Capítulo 1 – O Autismo
Resumo e considerações, por Maria Truccolo
Por meio da exposição de um caso clínico, a autora relata um estudo sobre o autismo, psicose infantil. A anterioridade que justifica o autismo de John é de quadros psicóticos na família de seu pai - sua única irmã era esquizofrênica e outros parentes eram psicóticos ou considerados excêntricos, diz o texto.
Não acredito que o episódio "amamentação" tenha contribuído para o agravamento do quadro autista de John, pois o "não sugar com o vigor necessário" e o "abrir os olhos somente uma semana após o nascimento" não parecem ligados ao estado de coisas pós-nascimento (depressão leve da mãe, que não precisou de tratamento, por exemplo, sendo considerados normais quadros de depressão leve pós-parto).
"Na entrevista que fiz com os pais, disseram-me que John nunca sofrera experiências traumáticas como separações ou doenças graves", relata a autora. Então, a descrição do caso leva a crer que a psicopatologia de John tem fundo psiquiátrico (e talvez nem tanto traços ambientais), que leva às alterações comportamentais. Ao longo do caso, a autora descreve os fortes traços autistas de John, tais como perceber os outros como parte de si, e daí acreditar que poderia manipulá-los como bem entendesse. "Tinha ataques de raiva cada vez que percebia que eles não eram parte de si e, por isso, não faziam exatamente o que ele queria".
O tratamento terapêutico se dá por meio da palavra, da significação e simbolização das emoções e sentimentos, que aos poucos passam a fazer sentido para John, além das sensações corporais. "Começou a dividir o que experimentava em "bom" e "mau", e a classificar as pessoas em "bonitas" e "feias", conforme fizessem ou não o que ele queria; a estabelecer diferenças entre fantasias e fatos".
Entre as fantasias está a de controle de tudo e de todos, da mãe, inclusive. Na impossibilidade de exercer tal onipotência, John volta-se para o seu mundo particular, representando nas partes do seu corpo os objetos (os outros) que externamente não consegue controlar.
Há complexidades implicadas no tratamento de autistas, em especial devido à dificuldade de comunicação do paciente. John chegou à clínica falando poucas palavras, em sua maioria sem sentido.
Ao término do tratamento (que deveria ser continuado, para que o menino conseguisse usar plenamente suas capacidades emocionais e intelectuais), John não deixou de ser autista. Mas conseguia ir além do seu mundo protegido da castração, podendo suportar minimamente o contato com os outros.



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