BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


O PODEROSO CHEFÃO-do romantismo ao crime moderno
(MARIO PUZZO; CRONICA SdeHaro)

Publicidade
O Poderoso Chefão O autor retrata a estória famosa de um imigrante italiano que no início do século XX, desembarca na América e inicia uma trajetória de crime, tráfico de influência, proteção ilegal, prostituição e jogos de azar. Inicialmente Dom Corleone, inicia seu “trabalho” assassinando um criminoso que extorquia os comerciantes locais e assumindo esta proteção, com decorrer do tempo se casa tem filhos e seus negócios expandem, e já controlavam o mundo do crime nos EUA sendo um dos chefões do crime de maior poder, elegendo políticos, tendo juízes e policiais em sua carteira de pagamento. As dificuldades começam a existir quando Dom Corleone, e a sua “família”, como era conhecida se posiciona contrário a um turco que já havia convencido as outras “famílias” a iniciarem tráfico de drogas. O turco e as outras famílias tentam em vão assassinar Don Corleone, podendo assim ocupar a lacuna que sua morte deixaria no mundo do crime, Dom Corleone pelo menos tinha um pouco de ética, após uma conturbada recuperação com uma outra possível tentativa de assassinato impedida pelo único filho que não fazia parte do negócio escuso de seu pai, vendo a queima de arquivo impossível de ser executada um capitão da policia corrupto agride seu filho Michael Corleone quebrando-lhe o maxilar e nariz, ficando com seqüelas que carregará até o fim da vida. Após essa agressão Michael Corleone assume os negócios do pai eliminando o turco Solozo e o capitão de policia que havia o espancado, fugindo dessa forma para Itália, na Sicília, ficando sob a proteção de outro mafioso amigo de seu pai, passando algum tempo se casa com uma siciliana, a qual no dia do casamento é assassinada no lugar dele, então Michael volta para América e inicia uma guerra sem tréguas onde destrói as outras famílias e perde dois irmãos nessa guerra, assim abriu-se à idéia para os filmes Poderoso Chefão II e III. Quando este filme foi lançado o mundo do crime não era tão organizado quanto hoje, pois não temos mais chefões, temos chefões travestidos de políticos, industriais, que descobriram meios para substituir as proteções, apreenderam usar de prerrogativas legais para se auto protegerem e conseguiram tanta influência que praticamente se tornaram inatingíveis pelas polícias, isto mostra que o crime praticado pela máfia de Dom Corleone era mais romântico, não eram usadas crianças, havia respeitos até para com as famílias dos inimigos, contrário ao crime de hoje, onde aqui no Brasil, uma queima de arquivo (linguagem popular para definir assassinato de criminosos) não perdoa ninguém da família até crianças são cruelmente assassinadas, seria um indicativo que o ser humano cada dia que passa se torna menos humano, acho que não, percebe-se que poucos comandam o crime e para isto vale tudo até contratar crianças que na nossa legislação não podem ser imputadas penas, chega a dar saudade dos crimes cometidos pela família de Don Corleone, pois naquele filme (livro) o autor conseguiu fazer com que o leitor ou espectador toma-se partido dos crimes praticados pela família Corleone, como se aqueles bandidos eram bons, ruins eram os inimigos. Para ilustrar, um cidadão da capital chega no interior e testemunha uma briga de galo (esporte proibido classificado como contravenção), pergunta a um interiorano assistindo a briga dos galos, meu amigo qual é o galo bom, responde o interiorano, o bom é o vermelho, então o cidadão da capital aposta uma bela quantia no galo vermelho que acaba perdendo a briga, inconformado, volta a falar com o interiorano, -você me disse que o bom era o galo vermelho, mas ele perdeu, responde então o interiorano-bom é o vermelho, malvado é o preto!



Resumos Relacionados


- O Poderoso Chefão

- O Poderoso Chefão

- O Poderoso Chefão

- El Padrino

- O Padrinho



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia