O Princezinho
(Antoine de Saint-Exupéry)
A minha opinião sobre o livro... Na minha opinião, o livro ”O principezinho” de Antoine de Saint- Exupéry é um clássico literário no qual o autor exprime os seus ideais sobre a amizade e a sua importância através de uma linguagem própria para todas as idades. Ao longo da história, o autor vai descobrindo cada vez mais sobre o principezinho, relatando a sua relação de amizade com o protagonista e explicando que essa amizade era mais importante do que tudo o resto, mais importante até do que a sua provável morte, caso não conseguisse arranjar o seu avião. Esta amizade é baseada na semelhança entre o autor e o principezinho sobretudo na incompreensão do mundo das “pessoas grandes”. “Queria lá bem saber do martelo, da porca, da sede e da morte. É que, numa certa estrela, num certo planeta, no meu planeta Terra, havia um principezinho para consolar.” Outra importante característica do livro são as personagens com as quais o principezinho vai travando conhecimento. As suas personalidades distintas e muito diferentes do perfil do principezinho tornam o diálogo entre elas e o protagonista um interessante choque de ideias e opiniões. A opinião do autor… O autor não se considera como uma das “pessoas grandes”, embora se considere como um pertencente ao seu mundo. Prefere ver –se como uma criança que é o que deve existir dentro de todos nós. Considera a amizade (que lhe é relembrada pelo principezinho) muitíssimo importante e afirma mesmo que, é devido a essa eterna relação de amizade com o principezinho e devido ao facto de não o querer esquecer que escreve o livro. Segundo o autor, a simplicidade e a amizade são coisas de grande importância na vida e também são características que muitos adultos não possuem e que a maioria das crianças tem sem sequer dar por isso. Concordo com o autor e acho que, tal como o principezinho, todas as crianças têm o seu mundo muito pequenino, repleto de coisas com as quais têm de ter o máximo cuidado porque, como o protagonista afirma, “nunca se sabe” (os vulcões) e coisas que devem proteger (como a flor). Todas as crianças partem, em alguma fase da sua infância, para um mundo muito diferente do delas e conhecem pessoas diferentes também. E, acima de tudo, só as crianças conseguem dar a máxima importância a coisas tão simples e puras como uma flor que acaba de desabrochar. Situação do livro que se aplica ao quotidiano: Uma das situações do livro que se aplica ao quotidiano é a relação entre o principezinho e a flor. Quando desabrocha a flor demonstra uma personalidade presunçosa, vaidosa e arrogante. O principezinho explica ao autor que deveria ter dado mais importância à sua flor, aceitando assim a sua personalidade. A própria flor acaba por admitir que foi “parva” o que demonstra que a relação entre os dois personagens, um pouco turbulenta no início mas que acaba por ser uma relação de amizade em que cada um aceita as características e defeitos do outro, é provocada pela falta que ambos sentem um pelo outro mas que só é realçada quando estes se separam. Muitas amizades são assim desperdiçadas, pela simples razão de não estarmos abertos a novas e diferentes amizades. Com o livro aprendi que… A amizade é uma coisa a que todos devemos recorrer e nunca desperdiçar. Muitas vezes, conhecemos pessoas ricas, cultas e sábias mas que tiveram muito poucos amigos e que são no fundo muito pobres. A experiência de vida de cada um e as suas recordações são, muitas vezes acontecimentos que se acabam por repetir. Embora na primeira vez não tenhamos dado muita importância a alguns factos, na segunda vez percebi o verdadeiro significado da amizade para o autor.
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