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O CAPITAL
(Marx; Karl)

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Resenha O CAPITAL – Capítulo I Marx, Karl Palavras-chave: Trabalho; Valor-de-troca; Valor-de-uso; Produção; Capital Segundo Karl Marx, a riqueza da sociedade provém da acumulação de mercadorias. Esta mercadoria destina-se para a satisfação do homem, seja para atender necessidades primárias (alimentação, vestuário) ou “fantasia” e ela se apresenta pelo seu valor-de-uso e valor-de-troca. A valorização da mercadoria se dá pelo tempo de trabalho destinado para obtenção do mesmo. O valor-de-uso pode ser qualitativo ou quantitativo. Só tem valor para o uso, em processo de consumo e ele é determinado conforme suas propriedades naturais (ex: tecido; trigo, diamante, etc.). O valor de troca possui uma relação quantitativa, onde podem ser trocados pelos valores de uso e (vice-versa). O valor-de-troca ou o valor-de-uso de uma mercadoria, se qualitativo ou quantitativo, depende muito da era, da classe da sociedade e da economia do momento. A qualidade e a quantidade de uma mercadoria não se dão apenas pelas suas propriedades naturais ou estruturas químicas, quando estudadas como forma de material de riqueza em uma sociedade. Apesar de ser difícil a compreensão deste capítulo, no meu ponto de vista, Karl Marx, foi extremamente feliz quando diz: “O valor-de-troca revela-se, de início, na relação quantitativa entre valores-de-uso de espécies diferentes, na proporção em que se trocam relação que muda constantemente no tempo e no espaço.” (Marx, Karl.O Capital Vol I). Reportando-se para hoje, um diamante lapidado tem valor qualitativo, não pela sua estrutura química e sim pelo seu tempo de trabalho (escassez em encontrá-lo) e valor-de-uso praticamente impossível para a maioria das pessoas. Ao contrário, o diamante para um garimpeiro tem valor quantitativo, é simplesmente valor-de-troca, também não pela sua estrutura química e sim pelo seu tempo de trabalho (escassez) em encontrá-lo. Enquanto valor qualitativo o diamante pode virar uma jóia rara, enquanto valor quantitativo é apenas uma pedra bruta e pode até ser trocado por quilos de alimento. Nesta relação valor-de-troca e valor-de-uso, se qualitativo ou quantitativo, fica muito nítido e claro entre o valor dado às mercadorias, a diferença entre o nível social da época e do local. E implicitamente neste contexto podemos dizer que o termo qualitativo é sinônimo de “luxo” e foi magnificamente representado por Marx. Talvez seja por isso a grande dificuldade de se Implantar a Qualidade Total nas empresas e a conscientização desta mudança entre alguns empresários. De qualquer forma o trabalho humano ainda é mensurado pelo seu valor-de-uso ou valor-de-troca, seu processo para execução varia de tipo, formas de divisão e de organização. Este assunto sobre o valor do trabalho é complexo, o seu valor qualitativo ou quantitativo ainda é difícil mensurar. Na realização do trabalho humano, requer um gasto produtivo determinado de músculos, nervos, cérebro e estes fatores aliados às condições do trabalho, também deveriam ser fatores importantes para a valorização do trabalho humano e não só para valorização de mercadorias. Por exemplo, o trabalho de um garimpeiro tem o valor-de-troca, é valorizado quantitativamente, não importa as condições, a forma, o tempo de trabalho que ele leva para encontrar um diamante devido à escassez, muito menos a estrutura química do objeto.



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