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Notícias do Litoral
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O fim anunciado da Universidade Moderna

O tema Moderna é um tema recorrente em toda a imprensa, seguramente não porque, actualmente, faça vender muitos jornais, mas porque interessa a alguém manter este tema na ordem do dia, massacrando a opinião pública por forma a não deixar cair o objectivo final, acabar com a Universidade Moderna.
Não vou assumir aqui o papel de advogado de defesa deste estabelecimento de ensino, no entanto importa referir alguns aspectos relacionados com a Universidade Moderna de Setúbal, a única que conheço, que merecem ser devidamente ponderados pelos responsáveis quer locais, quer nacionais.
A Universidade Moderna de Setúbal sempre foi, e ainda é, uma academia da mais elevada qualidade, situação que facilmente é comprovável pelos resultados alcançados pelos alunos de Direito nos exames de agregação à Ordem dos Advogados e pelos exames de admissão ao Centro de Estudos Judiciários, onde comparativamente com estudantes de Direito de todo o pais, se encontram, inevitavelmente entre os primeiros.
A Universidade Moderna de Setúbal é um pilar no desenvolvimento de uma região, é um local onde se concentram saberes que podem ser aproveitados, pelos Municípios; não só o de Setúbal, mas todos os envolventes como seja Palmela, Moita, Montijo, Barreiro, Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e outros do Alentejo; em prol das suas populações autóctones, tão abandonadas pelo político central que chega a chamar-lhes “tuaregues”.
A Universidade Moderna de Setúbal representa, num momento em que é reconhecida a necessidade capital de aumentar as habilitações dos portugueses, em alguns casos, a ultima hipótese de obter um curso superior. Isto não por falta de capacidade dos alunos ou por facilitismo dos professores, mas por um conjunto de factores que se prendem não só com a sua localização geográfica (deslocar-se a Setúbal é diferente de ir para Lisboa), disponibilização de cursos em horário pós-laboral (talvez mais de 90% dos alunos são trabalhadores) mas também com questões financeiras (mesmo sendo uma universidade particular é muito mais barato estudar em Setúbal do que em Lisboa ou Coimbra).
Infelizmente, ao longo dos últimos anos, muito se tem falado do encerramento da Universidade Moderna de Setúbal, encerramento esse motivado por enormes dificuldades financeiras e lutas intermináveis pelo poder. É “vox populis” a existência de enormes dividas ao estado, dividas a fornecedores, funcionários e professores, situação essa que ao que parece, está a empurrar este estabelecimento de ensino para o encerramento de alguns cursos por falta de professores.
Esta situação é inadmissível!
Inadmissível porque existem centenas de alunos que, durante anos, fizeram um enorme esforço, não só financeiro, mas acima de tudo pessoal, privando-se de estarem com as respectivas famílias, na busca do ensino e da qualificação profissional e agora vêem as suas justas expectativas defraudadas, os seus sonhos desfeitos e as suas vidas a assumirem rumos muito incertos.
Inadmissível porque numa zona a que já chamaram deserto, o poder politico local nada faz para contrariar essa ideia, os municípios da região, por desconhecimento ou por falta de capacidade de trabalho, limitam-se a ver fugir um pólo de ensino que já chegou a ter milhares de alunos e que facilmente os voltaria a ter com um projecto credível e bem estruturado.
Inadmissível porque o governo, verificando as reduzidas habilitações dos Portugueses, opta por medidas populistas, criando um Programa Novas Oportunidades, que pouca ou nenhuma diferença faz de oferecer diplomas na “Farinha Amparo”, ao mesmo tempo que deixa morrer um estabelecimento de ensino da maior importância numa zona desfavorecida como é o caso do distrito de Setúbal.
Fundamentalmente há que referir que a luta aqui não tem que ser pela Universidade Moderna, pois trata-se de uma instituição privada que defende ou pelo menos deveria defender os seus interesses, a luta é e deve ser pela existência em Setúbal de um Estabelecimento de Ensino Superior que leccione os cursos que a Universidade Moderna lecciona, independentemente do nome que esse estabelecimento de ensino tem e mesmo do facto de ser público ou privado.
Por muito que queiram não nos conseguirão roubar o direito ao ensino!



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