SUPERPROTEÇÃO ... DESPROTEJE
(Voydanoff ; Donelly ; David Niven ; Suely (resumo por LUPÉRCIO WOODTRONG))
NÃO SUPERPROTEJA superproteçã desproteje Ninguém quer que suas pessoas queridas sofram qualquer mal, mas é preciso deixá-las viver suas vidas e passar por suas experiências. Ficar o tempo todo se preocupando e tentando impedir que façam aquilo que desejam, é um risco: aqueles que superprotegemos não desenvolverão seus próprios recursos e mecanismos de defesa, não crescerão aprendendo com as experiências, e nós ficaremos eterna e incessantemente preocupados. Na rua onde moro vivem duas famílias com crianças pequenas. O comportamento de cada uma em relação aos filhos ilustra bem o que quero falar sobre superproteção. Na primeira, as crianças são cuidadas, protegidas de perigos, mas têm espaço para criar seus próprios jogos, inventar suas brincadeiras, convidar os amiguinhos de escola, às vezes ir dormir na casa de algum deles. São crianças alegres, soltas, comunicativas, capazes de achar graça nas pequenas diversões. Se acontece algum problema, o pai conversa com os filhos, procurando fazê-los entender o que aconteceu e, se for preciso, colocando limites. Na segunda, as crianças são sufocadas pela superproteção: seus horários são absolutamente preenchidos pelos pais com aulas de todo tipo, não são deixadas sozinhas em nenhum momento, não podem freqüentar a piscina dos vizinhos, as roupas que usam em qualquer ocasião são escolhidas pela mãe e em hipótese alguma dormem fora de casa. São fechadas, desconfiadas, e eu as vejo olhando as brincadeiras das outras com visível desejo de participar, mas sem ter coragem ou permissão para fazê-lo. Pesquisas realizadas com milhares de pais e mães mostraram um menor nível de felicidade nos que tinham um comportamento superprotetor. A energia e o tempo gastos por causa das preocupações os tiravam de outras atividades prazerosas e causavam um nível mais alto de estresse, além de prejudicar seus filhos.
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