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Critica
(Alba Regina Bonotto)

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HirschCritica TeatralAlba Regina BonottoEspetaculo: Thom Pain - Lady GreyCompanhia: Sutil Companhia de TeatroAutor: Will Eno ;Diretor: Felipe HirschFicha Técnica: Guilherme Weber, AtorFernanda Farah, AtrizFelipe Hirsh, DiretorNena Inoue, Diretor de Produção : Erica de Almeida Rego Migon, Tradução do Texto OriginalBeto Bruel, IluminadorVeronica Julian, FigurinistaDaniela Thomas e Henrique Martins, Cenógrafo.Classificação: Teatro ;Gênero: Drama ;Público : Adulto ;Duração: 120 minutosOrigem da Peça:Curitiba, PR, Brasil.Dramaturgia Tempo: A historia acontece dentro do sujeito, remonta parte de sua infância com pequenas lembranças de um menino e suas angustia e decepções. A família num lugar de iniqüidade e a vida adulta recheada de nadas. Um relacionamento emprobrecedor onde apenas a finalização do mesmo provoca vida aos personagens que tentam se reconstruir, através da palavra ,livre quase em “um divã” onde o comando parece ser literalmente “fale tudo o que lhe vier à mente”. Neste movimento atemporal da mente, o personagem convida a platéia a viajar no tempo, onde em algum momento se faz uma conexão com o passado. Esta ousada provocação de imobilidade física,e velocidade dramatica da palavra, questiona a própria imobilidade do publico e nele a imobilidade dos ser humano, que usa a palavra mais como um meio de preencher espaços vazios do que um caminho para comunicar-se consigo mesmo e com o mundo a sua volta. Quanto ao tempo de duração da peça, tem-se como espectador a certeza, pelo desconforto e o cansativo discurso, que a mesma extrapolou os limites da boa educação. Este fato pode nos levar a pensar que este é um elemento fundamental da dramaturgia, ou seja, um personagem saturado de nada saturando o mundo e o mundo saturando-se de nada e nada fazendo a respeito. Longa de mais, abusa da paciência dos mais curiosos e tolerantes espectadores. O segundo monologo emplode no tempo, seja pela repetição do contexto seja pela forma desinteressante em que atriz o representou ou atémesmo pela voz quase inaudível de Lady Grey. O espaço utilizado pelos atores é mínimo, apesar do palco estar quase que inteiramente livre, para movimentos cênicos.Pouco acontece, mais um componente que fortalece a dramaturgia. CENOGRAFIA Dois quadros negros gigantes,um para cada personagem, todo preenchido a giz, com alusões do monólogo, nele um esquema tático de um nada cheio de significados e significantes.Uma cenografia simples desafiadora que remete a complexidade da proposta, pois que a contradição de estar tudo escrito de forma concreta no quadro negro e a subjetividade mórbida dos personagens ao execrar de si mesmo a sua historia vazia e redundante. ATORES Guilherme Weber, Ator. Um desempenho excelente, com o timbre de voz ecoando nos ouvidos, nos buscando o tempo todo pela modulação da voz. Expressão facial forte, infinitamente mais móvel do que o texto e que o próprio corpo. Consciência de palco e publico em cena impecável. A energia de Weber denota o quanto um ator precisa despir-se na hora de expressar, neste caso o corpo é quase um adereço, vazio que parece ser descartável a qualquer momento. Com uma linguagem direta, parece estar intimo do publico. Fernanda Farah, Atriz Entra em cena aparentando nervosismo, sua fala é mais interiorizada do que exteriorizada a platéia já cansada. Apesar do conteúdo neste caso ser mais interessante e agregador, a atriz parece estar ofegante e a beira de abandonar o publico(já que o mesmo não faz), a duvida persiste no possibilidade desta representação “opaca” ser parte da dramaturgia, se este for o propósito do dramaturgo provocar reações e até mesmo levar o publico a desistir da “aplicação” em ir até ao fim, conclui-se que o diretor atingiu seu objetivo,caso ao contrario a interpretação , energia e voz da atriz esta aquém do publico que homenageou o Diretor. Iluminação: Focada, romântica, atemporal, fixa,bela. Figurino e caracterização: Simples a roupa do Thom. Simplória em contraponto com o personagem barulhento e imóvel, adequadissima a estrutura do personagem.Já a da Lady está desagregada, uma adulta vestida com uma menininha de 11 anos, imagem que incomoda, e denuncia a decadência da personagem antes que ela aconteça no palco, o que explica a nudez final da mesma, onde neste instante ela se insere ao contexto temporal e biológico.A passagem do tempo,marcada pela cena onde a "menina" mestrua no placo,mostrando o sangue escorrendo em por suas pernas ,é de uma beleza poetica e metaforica,digna de aplausos caloros. SONOPLASTIA Sutil, no segundo ato e vibrante no primeiro. Poucos recursos a serem apresentados o som mais relevante é o da alma dos personagens. A produção foi impecável, merecedora do publico que juntou, desde a montagem do cenário simples e provocadora a divulgação e eficiência e honestidade ao avisar através da fala do diretor "é preciso ter um pouco de pacência". Precisou mesmo, mas valeu!



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