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O LAGARTIXA - UM HERÓI DIFERENTE
(CRUZ; Henrique Paulo)

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O LAGARTIXA, UM HERÓI DIFERENTE


Capítulo I - A primeira aparição


Era uma tarde escura de segunda-feira. Na porta do banco, um grupos de funcionários de despedem. Terminou o árduo dia de trabalho. Geraldo - o gerente da agência - caminha sossegado pelo quarteirão. pretende alcançar o seu carro que está num estacionamento a poucos metros do banco. Ele está quase chegando, é só atravessar a avenida. O Estacionamento é do outro lado. Mas eis que de repente ele é abordado:
- É o seguinte, bacana, eu quero tudo que você tiver: relógio, carteira, celular...
- Calma...
- Calma? Você vai ficar bem calmo se não fizer o que estou mandando.
Geraldo está trêmulo. Mal consegue desprender a trava da pulseira do seu relógio de pulso. Fica imaginando o que lhe pode acontecer. O bandido parece não estar para brincadeira. Está armado de uma pistola 45. Qualquer movimento impensado pode ser o último. Tem de manter a calma. Já viu muitas vezes na tevê casos de pessoas que reagiram a assaltos e acabaram mortas.

* * *

Pouco distante dali uma figura entre as sombras observa a cena do alto de um prédio. Um dos prédios mais altos da cidade. Ele está vendo toda a movimentação do assalto com muita calma. Uma serenidade estranha de quem já tem a solução para esse problema. Ele se mexe, começa a andar em direção ao beiral do prédio. O prédio, deve ter uns 55 metros de altura. Ele aparenta não ter nenhum medo de altura. Ele sobe no beiral, e se lança. Em queda livre ele parece que vai cair. Mas não! Ele aterrissa ileso sobre um prédio menor. Ele continua saltando de prédios em direção ao chão. Gradativamente ele vai chegando ao solo, numa rapidez incrível. Se trata realmente de um ser humano.

* * *

Ao chegar no solo ele aterrissa bem atrás do Geraldo, de frente para o bandido que não apresentava boa aparência. Tratava-se de um garoto, devia ter uns dezessete ou dezoito anos. Usava um cavanhaque, um capuz na cabeça, bermudas grandes e largar, além dos olhos fundos e vermelhos como se estivesse usado drogas ou coisa semelhante. Sem perder tempo, o bandido já indaga ao estranho:
- Quem é você, esquisitão? O que quer aqui? Some daqui, meu, senão sobra pra você também!
- Eu é que pergunto quem é você! Como ousa agir na área e ainda querer me intimidar? Vá embora você!
- Cuidado, rapaz, ele está armado - se intromete Geraldo.
- Até parece que simples armas de fogo vão me deter! - responde estranho, com ar confiante!
- Ah é? então toma, seu idiota!
Um estalo. O cheiro da pólvora. A bala toma o seu caminho, que é a direção desse estranho. Geraldo cai no chão, mal pode se segurar em pé diante do medo. O estanho se curva para trás, mas não parece que vai cair. O bandido ri. Mas seu rosto de satisfação logo se transforma num horrível rosto de espanto. O estranho estava completamente ileso, sem nenhum arranhão. Agora era ele quem sorria. Sim, esse ser estranho capaz de saltar por prédios e desviar de balas. Aquele ser que se vestia não muito de acordo com a moda. Sua camisa branca sem mangas, calças largas; nas mão usavas grandes luvas amarelas e nos pés sapatilhas chinesas. Porém, o mais estranho de tudo estava nas costas: uma longa e grossa cauda descia até o chão. Há alguma de um ser humano desenvolver uma cauda? Não sei, mas essa chance existe, ela está presente agora, no momento desse assalto.
O bandido está imóvel, sem palavras. "Só posso ter errado o tiro!". Pensou. Outro disparo. Outra frustração. Parece que o estranho é mesmo capaz de desviar dos projéteis.
- Te dou mais uma chance, marginal! Vá embora agora!
- Você acha que esse truquezinho me impressiona? Agora você não vai conseguir me enganar.
O bandido novamente ergue a mão direita, aponta a arma na direção desse estranho. Geraldo está quase tendo um ataque. Essa situação parece durar um eternidade. O bandido está pronto para atirar mais uma vez. De repente, só vê a sola da sapatilha do estranho. O chute foi certeiro, essa o bandido não esperava. O estranho foi mais rápido do que o tiro. o chute foi forte; bem no meio do rosto. O bandido perdeu a consciência na hora; sem chance de reação.
Geraldo olha em volta. O bandido está abatido de um lado. Procura o estranho. Precisa agradecer-lhe. Mas não o encontra. "Por que ele me salvou?". Indagou para si mesmo o Geraldo. Mas, perto do bandido tinha um papel. Geraldo pegou e leu a seguinte frase:
"Você foi salvo pelo LAGARTIXA. Não precisa agradecer!"



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