Brás, Bexiga e Barra Funda
(Antônio de Alcântara Machado)
Alcântara Machado publicou Brás, Bexiga e Barra Funda, em 1927, sendo sua segunda publicação. A obra, da primeira fase do Modernismo, tem, ao invés de um prólogo, um artigo de fundo e o autor confessa que os contos não nasceram contos, mas sim notícias. Alcântara Machado busca fixar tão somente alguns aspectos da vida quotidiana dos novos mestiços nacionais e nacionalistas. Seu processo lingüístico é imitável, inimitável é o espírito, o estilo, animado por uma verve, uma graça e um humor absolutamente pessoais.
O espaço é essencialmente urbano, com suas dificuldades e e com a luta das pessoas para nele se adaptarem.
As personagens são apresentadas de modo sumário, rápido e quase superficial.
Narrado em 3ª pessoa a modernidade se revela através do jogo de fragmentos, reunindo lances da vida urbana de imigrantes e paulistas tradicionais numa cidade em franco progresso. Entre os elementos mais destacadamente modernos do livro, está a sua forma narrativa, feita em blocos, que funcionam como cenas.
Quanto à linguagem propriamente dita, ela é o elemento igualmente central do caráter moderno do livro.
O principais temas da obra são: a luta do italiano para conseguir seu dinheiro, a ascensão social do italiano, a integração social do italiano com o brasileiro, o despreparo da cidade e dos adultos com as crianças e a crítica social.A leitura dos 11 pequenos contos reunidos nesta obra faz que sintamos o processo de abrasileiramento do italiano.
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